Napoleon Chagnon | |
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Nome completo | Napoleon Alphonseau Chagnon |
Nascimento | 27 de agosto de 1938 Port Austin; Michigan, EUA |
Morte | 21 de setembro de 2019 (81 anos) Traverse City; Michigan; EUA |
Nacionalidade | norte-americano |
Educação | Universidade de Michigan Universidade Estadual da Pensilvânia |
Alma mater | Universidade de Michigan (Ph.D.) |
Ocupação | Antropólogo |
Principais trabalhos | Teoria reprodutiva da violência, etnografia dos povos Ianomâmis |
Magnum opus | Yanomamö: The Fierce People. (1968) Noble Savages: My Life Among Two Dangerous Tribes—the Yanomamö and the Anthropologists. (2013); Studying the Yanomamö (1974) |
Napoleon Alphonseau Chagnon (27 de agosto de 1938 — 21 de setembro de 2019)[1] era um antropólogo americano, professor de antropologia na Universidade de Missouri, Columbia, foi membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Chagnon era conhecido por seu trabalho de campo etnográfico de longo prazo sobre os índios Ianomâmis, uma sociedade indígena na Amazônia, a quem ele chamou de "Yanomamö".[2] Usou uma abordagem evolucionária para entender o comportamento social em termos de relações genéticas. Seu trabalho se concentrou na análise da violência entre os "povos tribais" (como era chamado por este autor) e, usando análises sociobiológicas, avançou o argumento de que a violência entre os Ianomâmis é alimentada por um processo evolucionário no qual os guerreiros bem-sucedidos têm mais filhos. Sua etnografia de 1967, Yanomamö: The Fierce People, tornou-se um best-seller e é frequentemente designado em cursos introdutórios de antropologia.[3]
Seus admiradores descreveram-no como um pioneiro da antropologia científica. Chagnon foi considerado o "antropólogo mais controverso" dos Estados Unidos em um perfil da New York Times Magazine que precedeu a publicação de seu último livro, "Noble Savages: My Life Among Two Dangerous Tribes—the Yanomamö and the Anthropologists", um livro de memórias científicas.