O negacionismo da Ditadura Militar Brasileira é um tipo de revisionismo histórico negacionista existente no Brasil, muito presente em círculos políticos de extrema-direita e ultraconservadores. Trata-se de uma série de argumentações e crenças, em sua maioria, de caráter conspiratório e sem embasamento histórico sólido, que busca relativizar, justificar e até negar os crimes, violações dos direitos humanos e ações antidemocráticas cometidos durante a Ditadura Militar Brasileira (1964-1985), além de tentar refutar todas as provas e dados usualmente usados na historiografia, assim criando uma narrativa, puramente com fins ideológicos e políticos, que visa romantizar um dos períodos mais repressivos da história do Brasil.
Muitas vezes, os negadores tratam o regime militar instaurado pelo Golpe de Estado de 1964 como uma odisseia heroica, inserindo traços de uma narrativa romantizada, como a luta do bem contra o mal, criando também heróis e vilões, tratando um período histórico como se fosse o enredo de um romance. Porém, a historiografia assim não o faz, apenas tenta entender um determinado período sem esses elementos romantizados.[5]