Nelson Rodrigues | |
---|---|
Rodrigues em 1971
| |
Nome completo | Nelson Falcão Rodrigues |
Nascimento | 23 de agosto de 1912 Recife, PE |
Morte | 21 de dezembro de 1980 (68 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Elza Bretanha Rodrigues Yolanda Camejo dos Santos |
Filho(a)(s) | Joffre Rodrigues Nelson Rodrigues Filho Maria Lucia Rodrigues Muller Sonia Rodrigues Paulo Cesar Rodrigues |
Ocupação | |
Magnum opus | Vestido de Noiva |
Religião | Católico Romano |
Assinatura | |
Nelson Falcão Rodrigues (Recife, 23 de agosto de 1912 – Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1980) foi um escritor, jornalista, romancista, teatrólogo, contista e cronista de costumes e de futebol brasileiro. É considerado o mais influente dramaturgo do Brasil.[1]
Nascido no Recife, Pernambuco, mudou-se em 1916 para a cidade do Rio de Janeiro. Quando maior, trabalhou no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai, Mário Rodrigues. Foi repórter policial durante longos anos, de onde acumulou uma vasta experiência para escrever suas peças a respeito da sociedade. Sua primeira peça foi A Mulher sem Pecado (1941), que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso veio com Vestido de Noiva (1943), que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros.[2] Com seus três planos simultâneos (realidade, memória e alucinação construíam a história da protagonista Alaíde), as inovações estéticas da peça iniciaram o processo de modernização do teatro brasileiro.[3]
A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no maior dramaturgo brasileiro do século XX,[4] apesar de suas obras terem sido, quando lançadas, tachadas por críticos como "obscenas", "imorais" e "vulgares". Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas, deixando transparecer toda a sua paixão por futebol. Era torcedor do Fluminense, tendo escrito memoráveis textos sobre o Fla-Flu, bem como seu irmão Mário Filho.[5][6]
Politicamente, gostava de se intitular como um reacionário. Chegou a apoiar o Regime Militar Brasileiro e elogiar o governo do presidente General Emilio Garrastazu Medici. No final da vida, após ter seu filho Nelsinho preso e torturado,[7][8] Nelson revisou seus posicionamentos e militou pela anistia "ampla, geral e irrestrita" aos presos políticos.[7] Religiosamente, era católico tradicionalista, chegando a dizer que "sou inteiramente a favor de Lefebvre. Eu acho que a Igreja de Cristo é a Igreja de Lefebvre", fundador da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X.[9]
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome UOL - Educação
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome ditesc