Newt Gingrich | |
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Newt Gingrich | |
Presidente da Câmara dos Representantes | |
Período | 4 de janeiro de 1995 – 3 de janeiro de 1999 |
Antecessor(a) | Tom Foley |
Sucessor(a) | Dennis Hastert |
Lider da Minoria da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos | |
Período | 20 de março de 1989 – 3 de janeiro de 1995 |
Antecessor(a) | Dick Cheney |
Sucessor(a) | David E. Bonior |
Membro da Câmara dos Representantes pela Geórgia | |
Período | 3 de janeiro de 1979 – 3 de janeiro de 1999 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 17 de junho de 1943 (81 anos) Harrisburg, Pensilvânia |
Alma mater | Universidade Emory (BA) Tulane University (MA, PhD) |
Cônjuge | Jackie Battley (1962–1981) Marianne Ginther (1981–2000) Callista Bisek (2000–presente) |
Filhos(as) | 2 |
Partido | Republicano |
Religião | Catolicismo romano |
Assinatura | ![]() |
Newton Leroy "Newt" Gingrich (pronúncia em inglês: [ˈn(j)uːt ˈɡɪŋɡrɪtʃ]) é um professor universitário, historiador, escritor e político americano. Filiado ao Partido Republicano, ele foi um dos cabeças do partido por muitos anos, se destacando em 1994, quando a sua legenda passou a ter o controle da Câmara dos Representantes pela primeira vez em 40 anos. Gingrich tornou-se o Presidente da Câmara em 1995, ficando na posição até 1999, período que exerceu grande influência no partido.
Na década de 1970, Gingrich foi professor de história e geografia na Universidade da Geórgia Ocidental. Ele foi eleito para a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos em novembro de 1978, sendo o primeiro republicano na história do 6º distrito congressional da Geórgia a conquistar o cargo. De 1989 a 1995, ele atuou como House Minority Whip (Líder Adjunto da Minoria na Câmara).[1][2] Coautor e arquiteto do "Contrato com a América", Gingrich foi uma liderança importante na vitória republicana nas eleições de 1994 para o Congresso. Em 1995, a revista Time o nomeou "Homem do Ano" por seu "papel em encerrar a maioria democrata de quatro décadas na Câmara".[3]
Como Presidente da Câmara, Gingrich supervisionou a aprovação, pela Câmara dos Representantes, da reforma do sistema de bem-estar social em 1996 e uma redução no imposto sobre ganhos de capital em 1997. Gingrich desempenhou um papel crucial em vários fechamentos do governo (pela falta de um orçamento aprovado) e no processo de impeachment do Presidente Bill Clinton, com uma votação na Câmara dividida em linhas partidárias. Um desempenho abaixo do esperado dos republicanos nas eleições de 1998 para o Congresso, uma repreensão da Câmara por violação ética de Gingrich e pressão de colegas republicanos o levou a anunciar que não concorreria para a presidência da Câmara no próximo congresso, renunciando ao cargo em 3 de janeiro de 1999, no mesmo dia em que seu mandato terminou. Acadêmicos creditam a Gingrich um papel importante na aceleração da polarização e do partidarismo político.[4][5][6][7][8]
Desde 1999, com o fim de seu décimo mandato de representante pelo sexto distrito da Geórgia, Newt Gingrich deixou de concorrer a cargos eletivos e atua apenas como analista político. Ele continua a ser uma personalidade muito influente no Partido Republicano, e seu nome foi um dos favoritos para a candidatura republicana à eleição presidencial de 2012.[9]