Nise Magalhães da Silveira | |
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Conhecido(a) por | Humanizar o tratamento psiquiátrico no Brasil Ser contrária às formas agressivas de tratamento de sua época |
Nascimento | 15 de fevereiro de 1905 Maceió, Alagoas |
Morte | 30 de outubro de 1999 (94 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Causa da morte | insuficiência respiratória |
Nacionalidade | brasileira |
Cônjuge | Mário Magalhães da Silveira (c. 1926; v. 1986) |
Alma mater | Universidade Federal da Bahia Instituto C. G. Jung |
Instituições | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Campo(s) | psiquiatria |
Nise Magalhães da Silveira OMC (Maceió, 15 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1999) foi uma médica psiquiatra brasileira. Reconhecida mundialmente por sua contribuição à psiquiatria, revolucionou o tratamento mental no Brasil por meio da arte, livre expressão e afetividade. Dona Ivone Lara foi uma das personalidades a trabalhar com Nise da Silveira. Nos seus estudos sobre esquizofrenia trocou correspondências com Jung em 1954.[1][2][3]
Dedicou sua vida ao trabalho com doentes mentais, manifestando-se radicalmente contra as formas que julgava serem agressivas em tratamentos de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia, coma insulínico e lobotomia. Nise foi pioneira em vários sentidos: ao enxergar o valor terapêutico da interação de pacientes com animais, (coterapeutas) no uso do afeto catalisador[4]
Seu trabalho antecedeu os movimentos de renovação da psiquiatria na Inglaterra (década de 1960), na Itália (década de 1970) e no Brasil (década de 1980).[1]
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