Nora Ney | |
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Nora Ney em 1961 | |
Informações gerais | |
Nome completo | Iracema de Sousa Ferreira |
Nascimento | 20 de março de 1922 |
Local de nascimento | Olaria, Rio de Janeiro Brasil |
Morte | 28 de outubro de 2003 (81 anos) |
Local de morte | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Gênero(s) | Samba-Canção |
Extensão vocal | Contralto |
Período em atividade | 1952-2001 |
Gravadora(s) | Continental Todamérica RCA Victor Mocambo Som Livre |
Afiliação(ões) | Jorge Goulart As Eternas Cantoras do Rádio |
Iracema de Sousa Ferreira (Rio de Janeiro, 20 de março de 1922 em Olaria, Rio de Janeiro – 28 de outubro de 2003), mais conhecida pelo seu nome artístico Nora Ney, foi uma cantora, compositora e instrumentista brasileira e torcedora declarada do Olaria Atlético Clube.[1]
Seu disco de 78 rotações "Ninguém Me Ama", de 1952, lhe firmou como a primeira cantora brasileira na história a conseguir um disco com com certificado de ouro, quando o mesmo atingiu a marca de 300 mil cópias.[2][3][4]
Credita-se a ela, também, como sendo a primeira intérprete brasileira a gravar uma canção de rock brasileiro,[1][5] ao cantar "Ronda Das Horas", versão do clássico "Rock Around the Clock" de Bill Haley, em outubro de 1955, (trilha do filme Sementes da Violência), para a versão brasileira do filme.[6] Em uma semana, a canção atingiu o topo das paradas de sucesso do país.[7]
Dentre os hits "Ninguém Me Ama", "De Cigarro Em Cigarro", "Se Eu Morresse Amanhã", "Bar Da Noite", "Preconceito", "Menino Grande", "Felicidade", "Duas Lacraias" e "A Flor e o Espinho", Ney colecionou ao longo de sua carreira os títulos honorários de "Rainha das Rádios" e "Deusa".[8][9] No decorrer de sua carreira, Nora apresentou-se na Argentina, China, Rodésia, Rússia e diversos outros.[10][11][12]
Em 1958, a convite do Presidente do Brasil Juscelino Kubitschek, acompanhada de outros artistas, Ney ingressou em uma caravana artística com a finalidade de preparar a reaproximação com a União Soviética e a China. A turnê fez sucesso e resultou em seguidas viagens a trabalho para esses locais nos anos seguintes.[13] Incluindo um show para um público de 45 mil pessoas na China.[14][9] Ney foi uma das primeiras artistas e uma das poucas mulheres assumidamente de esquerda de sua época, sendo oposicionista ao regime militar no Brasil, tendo que exilar-se na Rússia devido a perseguição que viria a sofrer devido sua associação com Partido Comunista.[15]
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