Northrop Frye | |
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Nascimento | 14 de julho de 1912 Sherbrooke |
Morte | 23 de janeiro de 1991 (78 anos) Toronto |
Sepultamento | Cemitério de Mount Pleasant |
Cidadania | Canadá |
Alma mater | |
Ocupação | escritor, filósofo, pedagogo, clérigo, poeta, crítico literário |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade Harvard, Universidade de Toronto |
Obras destacadas | Fearful Symmetry, Anatomia da Crítica |
Herman Northrop Frye (14 de julho de 1912 – 23 de janeiro de 1991) foi um crítico literário canadense, um dos mais célebres do século XX. Frye ganhou visibilidade internacional com seu primeiro livro, Fearful Symmetry (1947), que sugere uma reinterpretação da obra poética de William Blake.
Frye foi responsável pela elaboração da teoria dos arquétipos da literatura. Ao contrário de Carl Jung, Frye não se interessava pelo inconsciente coletivo, pois, como o inconsciente é incognoscível, não pode ser estudado. Como os arquétipos surgiram também não interessava a Frye, seu interesse é exclusivamente na função e o efeito dos arquétipos. Para Frye, os arquétipos literários "desempenham um papel essencial na remodelação do universo material em um universo verbal alternativo humanamente inteligível e viável, porque é adaptado às necessidades e preocupações humanas essenciais”.[1]
O crítico americano, Harold Bloom, comentou na época da publicação de Anatomia da Crítica, um dos mais importantes trabalhos de teoria literária publicados no século XX,[2] que esta obra estabeleceu Frye como o melhor acadêmico vivo de seus tempos da literatura ocidental.[2]