Na filosofia continental, o Real refere-se ao resto da realidade que não pode ser expresso e que ultrapassa o raciocínio.[1] No lacanianismo, é uma categoria impossível devido à sua oposição à expressão e à inconcebibilidade.[2][3] A Ordem Real é um enlace Borromeano (lalíngua) e existe como um homônimo infinito.[4][5]
O real em si não tem sentido: não tem verdade para a existência humana. Nos termos de Lacan, é o discurso que “introduz a dimensão da verdade no real."[6]— James DiCenso