Ofensiva Meuse-Argonne | |||
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Primeira Guerra Mundial | |||
Mapa da área da batalha em 1918
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Data | 26 de setembro - 11 de novembro de 1918 | ||
Local | Floresta de Argonne, França | ||
Desfecho | Vitória dos Aliados | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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A Ofensiva Meuse-Argonne, também chamada de Batalha da Floresta Argonne, foi parte da ofensiva final dos Aliados durante a Primeira Guerra Mundial que ocorreu ao longo da Frente Ocidental. Toda a ofensiva foi planejada pelo comandante francês Ferdinand Foch que buscou violar a chamada Linha Hindenburg e com isso dar um ultimato e forçar a capitulação dos alemães. Durante setembro e outubro os aliados cruzaram a linha em várias direções (norte, centro e sul) - operações que incluíram a Batalha da Floresta Argonne - e realizaram o que geralmente é lembrada como a Grande Ofensiva (também chamada de "Campanha dos Cem Dias"). A Ofensiva Meuse-Argonne, além das forças americanas, envolveu os exércitos da França, Reino Unido e diversos países do chamado commonwealth (principalmente Canadá, Austrália e Nova Zelândia), bem como a participação da Bélgica, que esteve nas maiores batalhas ao longo de todo o front.
A habilidade dos exércitos franco-britânicos de lutarem ininterruptamente pelos quatro anos do conflito é apontada como a causa do sangrento impasse da Guerra. Essa resistência ajudou a quebrar o espírito de luta dos alemães na Frente Ocidental. A Grande Ofensiva, que incluiu avanços dos britânicos, franceses e belgas ao norte juntamente com a ofensiva franco-americana na Floresta Argonne, são apontadas como o fator decisivo que levou a assinatura do Armistício em 11 de novembro.
Em 26 de setembro os americanos começaram a marchar para Sedan, localizada ao sul; divisões de britânicos e belgas se dirigiram para Gante, na Bélgica no dia 27 e os britânicos e franceses atacaram ao norte da França no dia 28. A escala alcançada pela ofensiva, reforçadas por tropas americanas recém-chegadas, renovou o vigor dos ataques e afastou as esperanças de vitórias por parte dos alemães.
A Ofensiva Meuse-Argonne que reuniu tropas americanas com as do Quarto Exército Francês, foi a maior operação e vitória da Força Expedicionária Americana (AEF) na I Guerra Mundial. O principal efetivo da AEF não entrara em operação antes de 1918. Essa batalha representou o maior comprometimento dos americanos na Guerra e também onde ocorreu o maior número de baixas do país. Mesmo assim, os americanos não eram a maior força no Front. A Ofensiva Meuse-Argonne envolveu 9 divisões americanas do Primeiro Exército (comandado por John Pershing), contra 31 divisões do Quarto Exército Francês (equivalentes a 15[1] divisões americanas), liderados por Henri Gouraud.
O principal esforço americano na Ofensiva Meuse-Argonne ocorreu no chamado Setor Verdun, nas cercanias ao norte da cidade de Verdun, entre 26 de setembro e 11 de novembro de 1918. Outra participação dos americanos foi mais ao norte, quando as 27ª e 30ª divisões do II Agrupamento da AEF auxiliaram as exaustas tropas da Primeira Força Imperial Australiana.[2]
Com a artilharia e os tanques britânicos, combinados com as forças das três nações, os aliados atacaram e capturaram o vilarejo de Montbrehain a seis quilômetros da linha entre Bellicourt e Vendhuille, quando aconteceu a Batalha do Canal de St. Quentin. Das duas batalhas envolvendo os americanos na Grande Ofensiva, essa na verdade foi a mais significativa em termos de se conseguir abrir uma grande brecha na Linha Hindenburg (em 10 de outubro).[3]