Olaf Scholz | |
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Scholz em 2024. | |
Chanceler da Alemanha | |
No cargo | |
Período | 8 de dezembro de 2021 a atualidade |
Antecessor(a) | Angela Merkel |
Vice-Chanceler da Alemanha | |
Período | 14 de março de 2018 a 8 de dezembro de 2021 |
Chanceler | Angela Merkel |
Antecessor(a) | Sigmar Gabriel |
Sucessor(a) | Robert Habeck |
Ministro das Finanças | |
Período | 14 de março de 2018 a 8 de dezembro de 2021 |
Chanceler | Angela Merkel |
Antecessor(a) | Wolfgang Schäuble |
Sucessor(a) | Robert Habeck |
Primeiro-prefeito de Hamburgo | |
Período | 7 de março de 2011 a 13 de março de 2018 |
Antecessor(a) | Christoph Ahlhaus |
Sucessor(a) | Peter Tschentscher |
Ministro do Trabalho e Assuntos Sociais | |
Período | 21 de novembro de 2007 a 27 de outubro de 2009 |
Chanceler | Angela Merkel |
Antecessor(a) | Franz Müntefering |
Sucessor(a) | Franz Josef Jung |
Membro do Bundestag pelo distrito de Altona (Hamburgo) | |
Período | 17 de outubro de 2002 a 11 de março de 2011 |
Antecessor(a) | Ele mesmo (2001) |
Sucessor(a) | Ingo Egloff |
Período | 26 de outubro de 1998 a 6 de junho de 2001 |
Antecessor(a) | Marliese Dobberthien |
Sucessor(a) | Ele mesmo (2002) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 14 de junho de 1958 (66 anos) Osnabrück, Alemanha Ocidental |
Alma mater | Universidade de Hamburgo |
Esposa | Britta Ernst (c. 1998) |
Partido | SPD |
Assinatura |
Olaf Scholz (Osnabrück, 14 de junho de 1958) é um advogado e político alemão que atualmente serve como Chanceler da Alemanha, desde 8 de dezembro de 2021. Anteriormente, ele tinha exercido o cargo de Ministro das Finanças, prefeito de Hamburgo, de 2011 a 2018, e foi vice-líder do seu partido, de 2009 a 2019.[1]
Scholz é formado em direito, se tornando advogado em 1985, especializou-se em direito do trabalho e do emprego.[2] Tornou-se membro do SPD, na década de 1970, e foi membro da Bundestag, de 1998 a 2011. Serviu no governo de Hamburgo, sob o prefeito Ortwin Runde, em 2001, antes de sua eleição como Secretário-geral do SPD, em 2002, servindo junto com o líder e Chanceler Gerhard Schröder. Após renunciar a posição de Secretário-geral, em 2004, continou a servir em posições de chefia no Bundestag. Posteriormente, entrou no Primeiro gabinete de Angela Merkel, em 2007, como Ministro do Trabalho e Assuntos Sociais. Quando o SPD deixou a coalizão governista, após as eleições de 2009, Scholz tornou-se o líder do seu partido em Hamburgo e foi apontado como vice-líder do SPD nacional. Em 2011, ele foi eleito Prefeito de Hamburgo, cargo que serviu até 2018.[3]
Quando o SPD entrou novamente na coalizão com o governo, no Quarto Gabinete de Merkel, em 2018, Scholz foi apontado para servir como Ministro das Finanças e Vice-chanceler Federal. Em 2019, Scholz concorreu com uma chapa única com a ex-representante de Brandemburgo Klara Geywitz para a liderança dupla recém-introduzida do SPD. Apesar de ter conquistado a maioria dos votos, no primeiro turno, a dupla perdeu com 45% dos votos, no segundo turno, para os vencedores, Norbert Walter-Borjans e Saskia Esken.[4] Posteriormente, ele deixou sua posição como vice-líder.[5] Em 10 de agosto de 2020, a liderança do SPD concordou em nomear Scholz para ser o candidato do partido para o cargo de Chanceler da Alemanha na eleição federal de 2021.[6]
Como chanceler, Scholz liderou a resposta da Alemanha à invasão russa da Ucrânia em 2022. Apesar de dar uma resposta mais contida e cautelosa do que muitos outros líderes ocidentais, Scholz supervisionou um aumento significativo no orçamento de defesa da Alemanha, o envio de armas para a Ucrânia e a suspensão do gasoduto Nord Stream 2. Três dias após a invasão, o chanceler estabeleceu os princípios de uma nova política de defesa alemã em seu discurso que foi chamado de Zeitenwende ("Ponto de virada"). Em setembro de 2022, três dos quatro gasodutos Nord Stream foram destruídos. Durante a guerra Israel-Hamas, ele autorizou ajuda militar e médica substancial da Alemanha a Israel e denunciou as ações do Hamas e de outros grupos militantes palestinos. Em novembro de 2023, o Tribunal Constitucional Federal exigiu cortes no orçamento totalizando € 60 bilhões para garantir que o governo não ultrapassasse os limites de dívida estabelecidos na constituição; isso representou um desafio significativo para o gabinete de Scholz e contribuiu para os protestos de 2023–2024. Em 6 de novembro de 2024, a maioria governamental de Scholz entrou em colapso quando ele demitiu Christian Lindner do cargo de Ministro Federal das Finanças e dissolveu o acordo de coalizão, forçando a atencipação da eleição federal.