Opisthocoelicaudia

Opisthocoelicaudia
Intervalo temporal: Cretáceo Superior
70 Ma
Restauração do esqueleto de Opisthocoelicaudia no Museu da Evolução da Academia Polonesa de Ciências, Varsóvia
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Clado: Dinosauria
Clado: Saurischia
Clado: Sauropodomorpha
Clado: Sauropoda
Clado: Macronaria
Clado: Titanosauria
Clado: Lithostrotia
Família: Saltasauridae
Gênero: Opisthocoelicaudia
Borsuk-Białynicka, 1977
Espécies:
O. skarzynskii
Nome binomial
Opisthocoelicaudia skarzynskii
Borsuk-Białynicka, 1977

Opisthocoelicaudia (que significa "ossos ocos na parte de trás da cauda") foi um género de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo. Media em torno de onze a treze metros de comprimento, com uma massa corporal por volta de 8,4 até 25,4 toneladas. Marcas de dentes neste esqueleto indicam que grandes dinossauros carnívoros se alimentaram de sua carcaça e possivelmente levaram embora as partes que agora faltam. Até o momento, apenas dois espécimes adicionais, muito menos completos, são conhecidos, incluindo parte de um ombro e uma cauda fragmentada.

O Opisthocoelicaudia viveu na Ásia e seus fósseis foram encontrados no Deserto de Góbi, Mongólia.[1][2] Nomeado e descrito pela paleontóloga polonesa Maria Magdalena Borsuk-Białynicka em 1977, Opisthocoelicaudia foi inicialmente pensado como um novo membro dos Camarasauridae, mas atualmente é considerado um membro derivado dos Titanosauria. Suas relações exatas dentro do clado são controversas, mas pode ter sido próximo do Alamosaurus norte-americano ou do Nemegtosaurus, da mesma formação geológica. Todos os fósseis de Opisthocoelicaudia são originários da Formação Nemegt.

  1. Kielan-Jaworowska, Z.; Dovchin, N. (1968). «Narrative of the Polish-Mongolian Expeditions 1963–1965» (PDF). Palaeontologia Polonica. 19: 7–40 
  2. Kielan-Jaworowska, Z. (2013). «The Polish-Mongolian paleontological expeditions, 1963–1971, and the nomadic expedition, 2002». In Pursuit of Early Mammals. [S.l.]: Indiana University Press. pp. 35–70. ISBN 978-0-253-00817-6 

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