Otrar Farabe • Utrar • Otyrar • Otyrartobe | |
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Vista aérea do sítio arqueológico de Otrar | |
Localização atual | |
Localização de Otrar no Cazaquistão | |
Coordenadas | 42° 51′ 09″ N, 68° 18′ 10″ L |
País | Cazaquistão |
Região | Turquestão |
Altitude | 500 m |
Dados históricos | |
Região histórica | Transoxiana |
Fundação | antes do século VIII d.C. |
ruínas |
Otrar, Utrar ou Otyrartobe (em cazaque: Отырар; romaniz.: Otyrar) é uma cidade-fantasma e um sítio arqueológico no sul do Cazaquistão, na região administrativa do Turquestão.[1] É provável que seja a cidade medieval da Transoxiana que nos primeiros tempos do islão era conhecida como Farabe (Fārāb), célebre por ter sido onde nasceu o filósofo al-Farabi (m. 950). O nome de Otrar é conhecido principalmente pelo papel que teve na primeira fase da invasão mongol da Ásia Central.[2] Foi uma cidade importante na Rota da Seda.[nt 1]
Otrar situa-se num oásis na margem norte do rio Sir Dária (Jaxartes), junto à confluência do seu afluente Arys, que também passa por Sairam (antigamente Asfijabe; Asfījāb), situada cerca de 170 km a sudeste).[3]
A principal cidade da região começou por ser Kadar ou Kader, que no século X cedeu o lugar ou foi trasladada para Farabe. O geógrafo árabe do século X Mocadaci, que também a menciona com os nomes Pārāb ou Bārāb, descreveu-a como uma cidade populosa, cujos habitantes eram guerreiros destemidos, fortificada, com uma cidadela, uma mesquita congregacional e mercados animados, frequentados por nómadas das estepes que lá iam vender os seus produtos. Segundo o mesmo autor, a cidade tinha 70 000, um número provavelmente muito exagerado, que possivelmente tem um zero a mais.[2][3] Os terrenos eram pantanosos, com alguns salares e propensos a cheias, mas a agricultura era possível e praticada ao longo das margens dos rios.[3]
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