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A paleodieta ou dieta paleolítica[1] é uma dieta contemporânea que consiste numa alimentação à base de plantas selvagens, carne, peixe e ovos, habitualmente consumidos pelo Homo sapiens durante o Paleolítico, período durante o qual começou a ser desenvolvida a agricultura.[2] Tornou-se popular em meados da década de 1970 através do gastroenterologista Walter L. Voegtlin[3] e prontamente foi estudada por numerosos autores e pesquisadores e exposta em diversos livros[4][5][6] e jornais e revistas académicos[7]
Construída sobre os princípios da medicina darwiniana,[8] este conceito nutricional é baseado na premissa de que os humanos estão geneticamente adaptados para a dieta dos seus ancestrais paleolíticos e que a genética humana pouco mudou desde o tempo do florescimento da agricultura. Portanto, segundo a teoria, a dieta ideal para a saúde e bem-estar humanos deve parecer-se com a dos seus ancestrais paleolíticos.[9][10]
Proponentes da paleodieta diferem um pouco nas suas prescrições dietéticas, mas todos eles concordam que as pessoas, hoje em dia, deviam comer principalmente carne, peixe, vegetais, frutos, e evitar ou limitar cereais, legumes e leguminosas, laticínios, sal e açúcar refinado.
Assim como qualquer plano alimentar, existem restrições e críticas deste modelo. Abaixo alguns pontos que sempre são levantados pelos críticos e estudiosos do assunto:
A resposta dos defensores para este argumento é que mesmo que tenhamos evoluído e nosso organismo tenha se adaptado à vida moderna, isso representa muito pouco perto dos milhões de anos que o ser humano tem de histórico alimentar. As alergias ao glúten e lactose de parte da população mostra que essas adaptações ainda apresentam limitações.
Os argumentos contrários a esta afirmação pregam que existe um viés ao associar o consumo de carne vermelha à doenças cardiovasculares, uma vez que existem pessoas que consomem carne vermelha em excesso, porém, também consomem açucares e gorduras em excesso e não praticam nenhuma atividade física. Logo, a relação está mais próxima ao fato da pessoa ter uma vida desequilibrada e não ao consumo de carne vermelha.[11]
Comprovações arqueológicas mostram que a partir do momento em que o homem passou de caçador-coletor para uma dieta baseada na agricultura sua saúde apresentou um declínio.[12]
Comprovações Antropológicas apontam que caçadores-coletores eram mais saudáveis no que se refere a condicionamento físico e isso está relacionado não só ao habito do exercício físico mas também da dieta que era seguida.[13]
Comprovações bioquímicas relatam que a dieta paleolítica é rica nos 40 nutrientes que o corpo necessita e qualquer dieta que provenha uma quantidade inferior tende a encurtar a saúde e a vida do ser humano.[14]
Comprovações clínicas mostram que a dieta paleolítica colaborou para algumas mudanças positivas em alguns pacientes como o peso, circunferência da cintura, na proteína C-reativa (um marcador de inflamação), no açúcar no sangue, pressão arterial, sensibilidade à insulina e marcadores de lipídios como o colesterol LDL, triglicérides e HDL.[15]
É importante ressaltar que a inserção deste novo modelo alimentar para qualquer pessoa deve ser acompanhado por profissionais especializados, pois eles tem o conhecimento necessário para se fazer as devidas adaptações, caso sejam necessárias.