Documentos do Panamá | |
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Países com políticos, funcionários públicos ou associados que estejam mencionados nos documentos. | |
Descrição | Divulgação de 11,5 milhões de documentos (2,6 TB)[1] |
Data dos documentos | Década de 1970 - 2016[1] |
Data de divulgação | Abril de 2016[1] |
Editoras-chave | Süddeutsche Zeitung, Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação |
Artigos relacionados | Lista de pessoas mencionadas nos Panama Papers / Offshore (paraíso fiscal) |
Panama Papers (em português: Documentos do Panamá) são um conjunto de 11,5 milhões de documentos confidenciais de autoria da sociedade de advogados panamenha Mossack Fonseca que fornecem informações detalhadas de mais de 214 000 empresas de paraísos fiscais offshore, incluindo as identidades dos acionistas e administradores. Nos documentos são mencionados chefes de estado em exercício de cinco países, nomeadamente Argentina, Islândia, Arábia Saudita, Ucrânia e Emirados Árabes Unidos, para além de outros responsáveis governativos, familiares e colaboradores próximos de vários chefes de governo de mais de outros quarenta países, incluindo África do Sul, Angola, Brasil, China, Coreia do Norte, França, Índia, Malásia, México, Paquistão, Reino Unido, Rússia e Síria,[2] bem como de 29 multimilionários entre a lista das 500 pessoas mais ricas do mundo segundo a revista Forbes.[3][4]
O recurso a empresas offshore não é por si só ilegal nas jurisdições em que estão registradas. No entanto, durante a investigação os jornalistas verificaram que algumas das companhias de fachada mencionadas nos documentos podem ter sido usadas para fins ilegais, incluindo fraude, tráfico de droga e evasão fiscal.[5]
O conjunto de documentos, que totaliza 2,6 terabytes de dados e abrange um intervalo de tempo entre a década de 1970 e o início de 2016, foi enviado por uma fonte anónima para o jornal alemão Süddeutsche Zeitung em 2015 e, posteriormente, para o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, com sede em Washington.[6] Os documentos foram distribuídos e analisados por cerca de quatrocentos jornalistas em 107 órgãos de comunicação social em mais de oitenta países. As primeiras notícias sobre o caso, assim como 149 dos próprios documentos,[7] foram publicadas em 3 de abril de 2016.[1] Entre outras revelações planeadas, a lista completa das empresas será divulgada no início de maio do mesmo ano.[8]
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