Pandemia de COVID-19 no Reino Unido | |
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Doença | COVID-19 |
Vírus | SARS-CoV-2 |
Origem | |
Local | Reino Unido |
Período | 31 de janeiro de 2020 |
Local do primeiro caso | |
Estatísticas globais | |
Casos confirmados | 24 715 857[1] |
Mortes | 229 307[2][a] |
Vacinados | 151 248 820[3] |
Atualizado em 29 de setembro de 2023 |
A pandemia de COVID-19 no Reino Unido se espalhou em 31 de janeiro de 2020, quando os dois primeiros casos com a doença respiratória COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, foram confirmados na cidade de Newcastle, em uma família de cidadãos chineses que estavam hospedados em um hotel em York.[4][5]
O Reino Unido desenvolveu posteriormente, um teste laboratorial específico para o vírus.[6] Em resposta ao surto, o aeroporto de Heathrow recebeu apoio clínico adicional e vigilância reforçada dos voos diretos de Wuhan.[7] Em 30 de janeiro, o grupo de risco do Reino Unido subiu de "baixo" para "moderado", após a OMS anunciar que o COVID-19 da doença como Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC).[6]
Assim que os casos apareceram no Reino Unido em 31 de janeiro, foi lançada uma campanha informativa sobre saúde pública em aconselhar a população, diminuir o risco de propagação do vírus.[6] No início de fevereiro, outros casos levaram o Secretário de Saúde e Assistência Social, Matt Hancock, introduzir o instrumento estatutário de 2020 ao Regulamento de Proteção à Saúde.[4] Orientações sobre prevenção e controle de infecções, como detectar e diagnosticar o COVID-19 e, atualizações diárias — incluindo conselhos aos viajantes, foram publicadas pelo Departamento de Saúde e Assistência Social (DHSC) e Saúde Pública da Inglaterra (PHE).[4] Além disso, o Serviço Nacional de Saúde (NHS) criou centros de triagem drive-through em vários hospitais.[8][9] O consultor-médico e chefe do governo britânico, Chris Whitty, explicou uma estratégia para combater o surto com base em quatro objetivos: contenção, retardamento, pesquisas e apaziguamento.[10]
O primeiro caso documentado no Reino Unido ocorreu em 28 de fevereiro de 2020. Todos os casos detectados anteriormente foram infectados no exterior.[11] No dia 1º de março, os casos haviam sido detectados na Inglaterra, País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia.[4][12] Posteriormente, o primeiro-ministro Boris Johnson apresentou o Plano de Ação para o Coronavírus, com o governo classificando o surto como "estado de calamidade nível 4".[4][13] Em 11 de março, a OMS classificou o surto com uma pandemia.[14] Outras decisões incluíram a cancelamento das aulas na Inglaterra, optando pelo seu fechamento.[15] As companhias aéreas anunciaram uma série de cancelamentos de voos, e alguns varejistas online relataram que os consumidores fizeram pedidos extraordinariamente grandes.[16][17] Em 12 de março, o grupo de risco no Reino Unido subiu de "moderado" para "alto".[18] Quatro dias depois, após a pandemia de COVID-19 na Itália,[19][b] o governo advertiu medidas a respeito do distanciamento social, aconselhando a população evitar viagens consideradas "não essenciais", contato com outras pessoas, ambientes fechados, e se possível, passar a trabalharem em casa. Mulheres grávidas, idosos com mais de 70 anos e àqueles com algum grau de saúde comprometido, foram orientados a ficarem em seus domicílios de forma isolada.[19] Em 18 de março, o governo tornou obrigatório o fechamento de escolas e universidades.[22] Em 20 de março, foi divulgado que todos os restaurantes, bares, clubes e instalações esportivas e de lazer também seriam obrigados a fecharem, embora os serviços delivery pudessem permanecer abertas.[23] Em 23 de março, o governo anunciou que essas medidas seriam mais rigorosas, com amplas restrições à liberdade de circulação, aplicáveis por lei.[24]
Em dezembro de 2020, uma nova variante do Coronavirus começou a se espalhar pelo Reino Unido.[25] O governo respondeu colocando novas restrições e começando um lockdown em várias partes do país. Em janeiro de 2021, o Reino Unido começou a vacinar sua população com a vacina BioNTech–Pfizer.[26]
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