Panzerfaust | |
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![]() Um Gefreiter da Wehrmacht mira um Panzerfaust 60 usando a mira integrada. | |
Tipo | Canhão sem recuo antitanque portátil |
Local de origem | ![]() |
História operacional | |
Em serviço | 1943–1945 (Alemanha) |
Utilizadores | Ver Operadores |
Guerras | Segunda Guerra Mundial Guerra Civil da Grécia |
Histórico de produção | |
Custo unitário | 15–25 Reichsmark |
Período de produção |
1942–1945 |
Quantidade produzida |
8.254.300 (todas as variantes)[1] |
Variantes | Panzerfaust 30, 60, 100, 150, 250 |
Especificações | |
Peso | 6,25 kg |
Comprimento | ~1 m |
Alcance efetivo | 60 m |
Mira | Alça de mira |
Carga explosiva | Carga moldada |
Detonador | Impacto |
A Panzerfaust é uma arma alemã utilizada durante a Segunda Guerra Mundial. Tinha o objetivo de servir como um destruidor de carros de combate e foi criada devido à grande falta de blindados na Wehrmacht, sendo a solução para destruir carros de combate soviéticos e aliados em ambas as frentes de combate.[2][3]
Apesar de ter sido uma boa arma antitanque, não foi capaz de suplantar a enorme reserva de carros de combate aliados, graças ao aperfeiçoamento da blindagem e a quantidade enorme de carros de combate inimigos. As primeiras blindagens contra Panzerfaust eram simplesmente feitas com destroços que ficavam em cima dos tanques para "retardar" a velocidade do projétil de ponta de cobre e não danificar o tanque o suficiente para perfurá-lo, matando a tripulação e inutilizando-o. Foram produzidas pelos alemães mais de 6 milhões de Panzerfäuste, a arma anti-tanque mais fabricada durante a guerra. Estima-se que em 1945, nos meses finais da guerra, Panzerfäuste haviam sido responsáveis por 70% dos tanques soviéticos destruídos. Foi considerada uma arma de forte potência e precisão pelos comandantes aliados, tanto que no final da guerra, em fevereiro de 1945, o uso de Panzerfäuste capturados foi recomendado em uma diretriz pelo marechal Gueorgui Júkov.
Existia nos tamanhos médio e grande e era simples de se disparar, tanto que até mulheres e crianças de certa idade (cerca de 12 anos) podiam utilizá-la, devido a não haver grande recuo da arma (muitos deles foram usados na defesa de Berlim), e o mais importante: sua fabricação era barata, embora só pudesse ser utilizada uma vez, já que depois da carga explosiva ser lançada, o soldado (ou civil) a jogava fora porque o lançamento danificava a base de disparo.