Partido Comunista de Cuba Partido Comunista de Cuba | |
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Primeiro-Secretário | Miguel Díaz-Canel |
Segundo-Secretário | José Ramón Machado |
Fundação | 3 de outubro de 1965 |
Sede | Havana, Cuba |
Ideologia | Comunismo Marxismo-leninismo Castrismo Anticapitalismo Anti-imperialismo Nacionalismo de esquerda Guevarismo Integração latino-americana[1] Socialismo do século XXI |
Espectro político | Extrema-esquerda[2][3] |
Publicação | Granma |
Ala de juventude | União de Jovens Comunistas |
Antecessor | Partido Unido da Revolução Socialista Cubana (fusão entre o Movimento 26 de Julho, o Partido Socialista Popular, e outros grupos menores) |
Membros (2016) | 700 000 |
Afiliação internacional | Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários Foro de São Paulo |
Cores | Vermelho |
Página oficial | |
pcc.cu | |
O Partido Comunista de Cuba (em castelhano: Partido Comunista de Cuba) é o partido governante da República de Cuba. É um partido Marxista-Leninista, estruturado conforme o princípio do centralismo democrático. Foi fundado após a Revolução Cubana, resultante da fusão das três grandes organizações dirigentes no país, incluindo o Movimento 26 de Julho liderado por Fidel Castro. Em 1965, dada a conjuntura da Guerra Fria, principalmente devido à ameaça constante de uma segunda invasão por parte dos Estados Unidos, o Partido Unido da Revolução Socialista Cubana tomou a decisão política de se ligar ao Bloco Soviético e sofreu fortes mudanças, sendo rebatizado como Partido Comunista de Cuba.
Durante a Guerra Fria, o Partido teve uma hegemonia inconteste e uma ligação à União Soviética e ao resto do Bloco de Leste. No entanto, até à década de 1980, a estrutura económica das plantações de açúcar, herdada do que Florestan Fernandes classificou como "cinco décadas [de submissão] a um capitalismo do tipo neocolonial", ainda não tinha sido superada, contudo, a economia planificada levou à possibilidade de distribuir melhor a riqueza proveniente da sua produção. Após o fim do Bloco de Leste, Cuba sofreu um isolamento geográfico, económico, e político, o que levou ao Período Especial, com agudas restrições alimentares e de consumo. Este período foi superado pela diversificação progressiva da economia e do aparecimento de aliados à Revolução Cubana, principalmente a Venezuela após a Revolução Bolivariana.[4]