Pedro Nava | |
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Em 1953 | |
Nascimento | Pedro da Silva Nava 5 de junho de 1903 Juiz de Fora, MG |
Morte | 13 de maio de 1984 (80 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Parentesco | Raquel de Queirós |
Conhecido por | Memórias |
Carreira médica | |
Ocupação | médico, escritor |
Prêmios relevantes | Prémio Jabuti (1974), (1983) |
Pedro da Silva Nava (Juiz de Fora, 5 de junho de 1903 – Rio de Janeiro, 13 de maio de 1984) foi um médico e escritor brasileiro.[1]
Formou-se em medicina na Universidade Federal de Minas Gerais em 1927 e participou da geração modernista de Belo Horizonte. Médico, foi dos poucos não-juristas a assinar o Manifesto dos Mineiros. Foi o maior memorialista da literatura brasileira, autor de sete livros: Baú de Ossos, Balão Cativo, Chão de Ferro, Beira-Mar, Galo das Trevas, O Círio Perfeito, Cera das Almas (Nava, 2006) (póstumo, incompleto). Neles, Pedro Nava traçou um painel completo da cultura brasileira no século XX, incluindo costumes familiares e cultura popular. A obra memorialística de Nava é monumental no escopo temporal, abrangendo quase dois séculos, na riqueza temática, vocabular e estilística, no tamanho (umas 2600 páginas) e na erudição[2] e "consagrou-se como o monumento literário mais notável do memorialismo brasileiro, sem similares em qualquer época".[3] Pedro Nava foi eleito membro da Academia Nacional de Medicina em 1957, sucedendo Irineu Malagueta de Pontes na Cadeira 06, que tem Manuel de Valadão Pimentel como patrono.[4]