Philip K. Dick | |
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Philip K. Dick em 1953.
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Nome completo | Philip Kindred Dick |
Outros nomes | PKD |
Conhecido(a) por |
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Nascimento | 16 de dezembro de 1928 Chicago, Illinois, EUA |
Morte | 2 de março de 1982 (53 anos) Santa Ana, Califórnia |
Nacionalidade | norte-americano |
Cônjuge |
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Filho(a)(s) |
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Ocupação | escritor |
Prêmios |
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Gênero literário | Ficção científica |
Magnum opus | O Homem do Castelo Alto |
Website | www.philipkdick.com/ |
Assinatura | |
Philip Kindred Dick ou Philip K. Dick (Chicago, 16 de dezembro de 1928 — Santa Ana, 2 de março de 1982), também conhecido pelas iniciais PKD, foi um escritor norte-americano de ficção científica que alterou profundamente este gênero literário, explorando temas políticos, filosóficos e sociais, autoritarismo, realidades alternativas e estados alterados de consciência. Seus escritos refletiam seus interesses em metafísica e teologia e em muitas vezes questionou a realidade e a ordem estabelecida, identidade, uso e abuso de drogas, transtornos mentais e experiências transcendentais. Apesar de ter tido pouco reconhecimento em vida, a adaptação de vários dos seus romances ao cinema acabou por tornar a sua obra conhecida de um vasto público, sendo aclamado tanto por leitores como pela crítica.
Em 1993, Emmanuel Carrère reconstruiu a vida do escritor norte-americano em Eu Estou Vivo e Vocês Estão Mortos, livro feito a partir de outra biografia, previamente publicada, e no trabalho de ficção de Dick - além de um grupo pequeno de entrevistados. O livro foi lançado em 2016, no Brasil, pela Editora Aleph.[1]
Nascido em Illinois e tendo se mudado para a Califórnia, começou a publicar ficção científica ainda nos anos 1950. Inicialmente, seus contos e novelas não tiveram sucesso comercial.[2] Foi em 1962 que seu livro O Homem do Castelo Alto foi aclamado pela crítica, ganhando inclusive o Prémio Hugo de melhor livro.[3] Ao todo, Philip produziu 44 livros, cerca de 121 contos, a maioria deles publicados em revistas especializadas ainda em vida.[4] Depois de uma experiência religiosa que o marcou profundamente em fevereiro de 1974, Philip se aventurou em temas explicitamente teológicos, como no caso do livro VALIS (1981).[5]
Vários de seus livros foram adaptados para o cinema e para a televisão, como Blade Runner (1982 e 2017), Total Recall (1990 e 2012), Minority Report (2002),[6] e The Man in the High Castle (2015).
Em 1982 foi criado o Philip K. Dick Award, que premia as melhores obras originais de ficção científica publicadas em formato paperback.[7]