A Ilha de Luanda, ou simplesmente A Ilha, como a chamam os habitantes de Luanda, encontra-se ligada à cidade por um pequeno istmo no sopé da Fortaleza de São Miguel. É, por excelência, o local de divertimento e lazer dos luandenses e das demais pessoas que desejam conhecer a ilha do cabo, podendo encontrar no local uma grande variedade de atrações turísticas. Na ilha está localizada a Igreja da Nossa Senhora do Cabo, a mais antiga de Angola, fundada em 1575 pelos quarenta portugueses que viviam na ilha antes da mudança da cidade de Luanda para o continente, feita por Paulo Dias de Novais.
A história de Angola encontra-se documentada, do ponto de vista arqueológico, desde o período Paleolítico, e através de fontes escritas e orais, desde meados do primeiro milénio. Os habitantes originais de Angola foram caçadores-colectorescoissã, dispersos e pouco numerosos. A expansão dos povos bantos, chegando do norte a partir do segundo milénio, forçou os coissãs (quando não eram absorvidos) a recuar para o sul onde grupos residuais existem até hoje, em Angola, na Namíbia e no Botsuana.
Os bantos eram agricultores e caçadores. Sua expansão, a partir da África Centro-Ocidental, se deu em grupos menores, que se relocalizaram de acordo com as circunstâncias político-económicas e ecológicas. Entre os séculos XIV e XVII, uma série de reinos foi estabelecida, sendo o principal o Reino do Congo que abrangeu o Noroeste da Angola de hoje e uma faixa adjacente da hoje República Democrática do Congo, da República do Congo e do Gabão; a sua capital situava-se em Mabanza Congo e o seu apogeu se deu durante os séculos XIII e XIV. Outro reino importante foi o Reino do Dongo, constituído naquela altura a Sul-Sudeste do Reino do Congo. No Nordeste da Angola actual, mas com o seu centro no Sul da actual República Democrática do Congo, constituiu-se, sem contacto com os reinos atrás referidos, o Reino de Lunda.
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Sua obra reflete sobre a história contemporânea de Angola, e os problemas que a sociedade angolana enfrenta. Durante o período de guerra, Pepetela, angolano de ascendência portuguesa, lutou juntamente com o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) pela libertação da sua terra natal. Seu romance, Mayombe, retrata as vidas e os pensamentos de um grupo de guerrilheiros durante esse período.
A história angolana antes do colonialismo também faz parte das obras de Pepetela, e pode ser lida em A Gloriosa Família e Lueji. Seus textos, nos anos 2000, critica a situação angolana, contando com um estilo satírico, incluindo a série de romances policiais denominada Jaime Bunda.
As suas obras recentes também incluem Predadores, uma crítica áspera das classes dominantes de Angola, O Quase Fim do Mundo, uma alegoria pós-apocalíptica, e O Planalto e a Estepe, que examina as ligações entre Angola e outros países ex-comunistas. Licenciado em Sociologia, Pepetela é docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.