Prestosuchus chiniquensis | |
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Ocorrência: Triássico Superior 237–201,3 Ma | |
Classificação científica | |
Nome binomial | |
Prestosuchus chiniquensis (von Huene) |
O Prestosuchus chiniquensis[1] foi descoberto no Sítio Paleontológico Chiniquá, próximo a cidade de São Pedro do Sul em 1938, pelo paleontólogo Friedrich Von Huene em uma viagem ao Brasil. Em homenagem a Vicentino Prestes de Almeida, Von Huene deu o nome ao Prestosuchus chiniquensis (Prestes, Chiniquá).
Conta a história que um camponês o levou até uma ravina, onde foram encontrados ossos de um grande animal. O esqueleto estava muito danificado e havia poucos ossos: faltavam o crânio e grande parte do corpo do "lagarto". Desde então surgiram novos fósseis, possibilitando um estudo mais detalhado desse grande carnívoro do triássico.
O Prestosuchus se caracteriza por formas peculiares nas patas. Pertencia a um grupo que abrange crocodilos, jacarés e gaviais. Suas patas ficavam totalmente abaixo do corpo, como no leão por exemplo, possibilitando ao animal correr a uma boa velocidade e ser muito ágil. Devia ter uns seis metros dos quais quase metade eram formadas por um forte cauda. Acredita-se que esse animal pudesse abater animais grandes como um dinossauro.