Primeiro Comando da Capital | |
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O yin-yang era por vezes usado como símbolo do PCC[1] | |
Fundação | 31 de agosto de 1993 (31 anos)[2] |
Local de fundação | Casa de Custódia, Taubaté, SP |
Território (s) | Principalmente São Paulo |
Atividades | Crime organizado |
O Primeiro Comando da Capital (PCC), também referido como 15.3.3 (pelo fato de a letra P ser, antes do Acordo Ortográfico de 1990, a 15ª letra do alfabeto português,[3] enquanto a letra C, era a terceira) ou, abreviadamente, como 15 ou Quinze, ou, ainda, como Partido,[4] é a maior organização criminosa do Brasil,[5][6][7] com atuação principalmente no estado de São Paulo, mas também em todo o território brasileiro, além de países fronteiriços, como Paraguai, Bolívia, Colômbia e Venezuela. Tem cerca de 30 mil membros, sendo 8 mil apenas em São Paulo.[8][9]
A organização surgiu em 31 de agosto de 1993 no Centro de Reabilitação Penitenciária da Casa de Custódia de Taubaté, no Vale do Paraíba, a 130 km da capital paulista, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades, e calcula-se que hoje tenha cerca de seis mil integrantes dentro do sistema penitenciário e outros 2,6 mil em liberdade, apenas no estado de São Paulo.[8] É financiada principalmente pelo tráfico de drogas, mas roubos de cargas, assaltos a bancos e sequestros também são fontes de faturamento. O PCC está presente em 90% dos presídios paulistas, sendo que os negócios particulares dos líderes e da própria facção têm um faturamento estimado pela inteligência policial em, no mínimo, 400 milhões de reais por ano. Alguns policiais e promotores acreditam que esse número pode chegar a cerca de 800 milhões de reais.[8]
Vários dos ex-líderes da organização estão presos, como o criminoso Marcos Willians Herbas Camacho (vulgo Marcola) que cumpriu sentença de 44 anos, principalmente por assalto a bancos, no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Venceslau, onde estava presa toda a cúpula da facção até ser transferido junto com os outros 21 criminosos do PCC para os presídios federais de segurança máxima de Porto Velho (RO), e Mossoró (RN) e Brasília (DF) no dia 13 de fevereiro de 2019.[8][10]
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