O programa Ranger era uma série de missões espaciais não tripuladas pelos Estados Unidos na década de 1960, cujo objetivo era obter as primeiras imagens em close da superfície da lua. A espaçonave Ranger foi projetada para obter imagens da superfície lunar, transmitindo essas imagens para a Terra até que a espaçonave fosse destruída com o impacto. Uma série de contratempos, no entanto, levou ao fracasso dos primeiros seis voos. Em um ponto, o programa foi chamado de "atire e espere".[1] Congresso lançou uma investigação sobre "problemas de gerenciamento" na sede da NASA e no Laboratório de Propulsão a Jato.[2] Ranger 7 retornou imagens com sucesso em julho de 1964, seguido por mais duas missões bem-sucedidas.
O Ranger foi originalmente projetado, a partir de 1959, em três fases distintas, denominadas "blocos". Cada bloco tinha objetivos de missão diferentes e um design de sistema progressivamente mais avançado. Os projetistas da missão JPL planejaram vários lançamentos em cada bloco, para maximizar a experiência de engenharia e o valor científico da missão e para garantir pelo menos um voo bem-sucedido. Os custos totais de pesquisa, desenvolvimento, lançamento e suporte para a série de naves espaciais Ranger (Rangers 1 a 9) foi de aproximadamente US$ 170 milhões (equivalente a US$ 1,07 bilhão em 2019).[3]