RMS Queen Mary 2 | |
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Proprietário | Carnival Corporation & plc |
Operador | Cunard Line |
Fabricante | STX Europe |
Custo | £ 460 milhões |
Homônimo | Maria de Teck |
Data de encomenda | 6 de novembro de 2000 |
Estaleiro | Chantiers de l'Atlantique, Saint-Nazaire |
Batimento de quilha | 4 de junho de 2002 |
Lançamento | 21 de março de 2003 |
Batismo | 8 de janeiro de 2004 pela rainha Isabel II |
Comissionamento | 23 de dezembro de 2003 |
Viagem inaugural | 12 de janeiro de 2004 |
Porto de registro | Southampton (2004–2011) Hamilton (2011–presente) |
Chamada | ZCEF6 |
Número do casco | G32 |
Estado | Em serviço |
Características gerais | |
Tipo de navio | Transatlântico |
Arqueação | 148 528 t |
Deslocamento | c. 75 000 t |
Maquinário | 4 turbinas diesel-elétricas 2 turbinas a gás |
Comprimento | 345 m |
Boca | 41 m |
Calado | 10,1 m |
Altura | 72 m |
Propulsão | 3 propulsores de proa 4 azipods elétricos (2 fixos e 2 azimutais) |
Velocidade | 30,4 nós (62 km/h) |
Tripulação | 1 253 |
Passageiros | 2 620 |
O RMS Queen Mary 2 é um navio britânico de passageiros, operado pela Cunard Line. Ele é o primeiro grande transatlântico construído desde o Queen Elizabeth 2 em 1969, o mesmo navio que ele sucedeu como capitânia da Cunard. Nomeado como Queen Mary 2 em 2004 pela rainha Isabel II como homenagem ao RMS Queen Mary, lançado em 1936. Por sua vez, o Queen Mary foi nomeado em homenagem a Maria de Teck, rainha consorte do rei Jorge V. Com o Queen Elizabeth 2 se aposentando em 2008, o Queen Mary 2 é o único transatlântico em atividade na rota entre Southampton e Nova Iorque. Ele também é usado como navio de cruzeiro.
O Queen Mary 2 foi projetado por um grupo de estudantes navais britânicos liderados por Stephen Payne. Na época de sua construção em 2003 nos estaleiros Chantiers de l'Atlantique, ele era o navio de passageiros mais longo, mais alto e mais largo da história, com sua tonelagem de 148 528 também sendo um recorde. O Queen Mary 2 perdeu esses recordes após a construção do MS Freedom of the Seas, da Royal Caribbean International, em abril de 2006. Mesmo com alguns navios de cruzeiro sendo maiores, o Queen Mary 2 permanece o maior transatlântico já construído.
O Queen Mary 2 tinha a intenção de cruzar o Oceano Atlântico regularmente, e dessa forma foi projetado de forma diferente dos outros navios de passageiros. Os gastos subiram pela alta qualidade do material e pelo projeto de transatlântico: ele precisou de 40% a mais de metal do que um cruzeiro padrão. O Queen Mary 2 tem uma velocidade máxima de 30 nós (56 km/h) e velocidade de cruzeiro de 26 nós (48 km/h). Ao invés da configuração diesel-elétrica encontrada em muitos navios, o Queen Mary 2 usa uma propulsão elétrica integrada. Turbinas a gás são usadas para aumentar a potência gerada pelo navio.
As instalações do Queen Mary 2 incluem quinze bares e restaurantes, cinco piscinas, um cassino, um salão de bailes, um teatro e o primeiro planetário no mar. O navio é um dos únicos em atividade atualmente que ainda possui remanescentes de um sistema de classes a bordo em suas opções de jantar.