Radiohead | |
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Radiohead na década de 2010. Da esquerda para direita: Thom Yorke, Jonny Greenwood, Colin Greenwood, Ed O'Brien e Phil Selway | |
Informações gerais | |
Origem | Oxford, Inglaterra |
País | Reino Unido |
Gênero(s) | |
Período em atividade | 1985–presente |
Gravadora(s) | |
Afiliação(ões) | |
Integrantes | Thom Yorke Jonny Greenwood Colin Greenwood Ed O'Brien Phil Selway |
Página oficial | radiohead.com |
Radiohead é uma banda britânica de rock alternativo, formada no ano de 1985 em Abingdon, Oxford[5] por Thom Yorke (vocais, guitarra, piano), os irmãos Jonny Greenwood (guitarra, piano, ondas martenot) e Colin Greenwood (baixo, sintetizador), Ed O'Brien (guitarra, sintetizadores, backing vocals) e Philip Selway (bateria, percussão). Desde 1994 a banda têm trabalhado com o produtor Nigel Godrich e Stanley Donwood na produção das capas dos álbuns. A abordagem experimental do Radiohead é creditada com o avanço do som do rock alternativo no final dos anos 1980
Depois de assinar com a EMI em 1991, Radiohead lançou seu primeiro single, "Creep", no ano de 1992 e o seu primeiro álbum de estúdio, Pablo Honey, em 1993. Ainda que o single de "Creep" não tivesse feito sucesso quando foi lançado, seu relançamento, no ano seguinte, fez da canção um hit internacional. A popularidade da banda no Reino Unido aumentou com o lançamento de seu segundo álbum de estúdio, The Bends, em 1995. Com o lançamento de OK Computer em 1997, Radiohead ganhou fama mundial. Contando com um som bastante expansivo e temas sobre a alienação moderna, OK Computer é aclamado até hoje como um marco dos anos 90.
O lançamento de Kid A, em 2000, e de Amnesiac, em 2001, marcou o pico da popularidade do Radiohead, ainda que estes dois álbuns tenham tido opiniões controversas entre críticos e fãs. Este período marcou uma considerável mudança no som do Radiohead, com a banda incorporando elementos experimentais de música eletrônica e jazz nas suas composições. Hail to the Thief (2003), sexto álbum de estúdio da banda, mesclou todos os estilos que a banda já empregou em sua carreira, como as guitarras distorcidas, música eletrônica e letras inspiradas na Guerra ao Terror. Dando sequência ao lançamento de Hail to the Thief, Radiohead entrou em hiato, saindo de sua gravadora EMI e lançando o seu sétimo álbum, In Rainbows, em 2007, por meio de download digital, pelo qual os compradores escolhiam quanto queriam pagar.[6] Em 2011 lançaram o oitavo álbum, The King of Limbs, uma exploração de ritmos desenvolvidos usando extensos loops e samples. O álbum seguinte, A Moon Shaped Pool (2016), apresentou com destaque os arranjos orquestrais de Jonny Greenwood. Posteriormente, Yorke, Jonny Greenwood, Selway e O'Brien lançaram álbuns solo. Em 2021, Yorke e Greenwood estrearam uma nova banda, The Smile, formada durante os lockdowns do COVID-19 no Reino Unido.
Até 2011, o Radiohead havia vendido mais de 30 milhões de álbuns em todo o mundo.[7] Seu trabalho é listado como algumas das melhores músicas das décadas de 1990 e 2000, segundo listas de fãs e especialistas.[8] Seus prêmios incluem seis Grammy Awards e quatro Ivor Novello Awards. Sete singles do Radiohead alcançaram o Top 10 no UK Singles Chart: "Creep" (1992), "Street Spirit (Fade Out)" (1996), "Paranoid Android" (1997), "Karma Police" (1997), "No Surprises" (1998), "Pyramid Song" (2001) e "There There" (2003). "Creep" e "Nude" (2008) alcançaram o top 40 na Billboard Hot 100 dos EUA. A Rolling Stone nomeou Radiohead um dos 100 maiores artistas de todos os tempos, e os leitores da Rolling Stone os votaram como o segundo melhor artista dos anos 2000. Cinco álbuns do Radiohead foram incluídos nas listas dos 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos da Rolling Stone, e a banda foi a mais indicada na história do Mercury Prize, com cinco indicações. Eles foram introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame em 2019.