Rafael Nadal no tapete vermelho do 25º Prêmio Laureus em 2024 | ||||||||||||||||||
Nome completo | Rafael Nadal Parera | |||||||||||||||||
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Alcunha(s) | El Toro de Manacor Gladiador The King of Clay | |||||||||||||||||
País | Espanha | |||||||||||||||||
Residência | Manacor, Espanha | |||||||||||||||||
Data de nascimento | 3 de junho de 1986 (38 anos) | |||||||||||||||||
Local de nasc. | Manacor, Espanha | |||||||||||||||||
Altura | 1,85 m | |||||||||||||||||
Peso | 88 kg | |||||||||||||||||
Treinador(a) | Carlos Moya Francisco Roig Marc Lopez | |||||||||||||||||
Profissionalização | 2001 | |||||||||||||||||
Aposentadoria | 19 de novembro de 2024 | |||||||||||||||||
Mão | Esquerda (Backhand com ambas mãos) | |||||||||||||||||
Prize money | US$ 134 946 100 | |||||||||||||||||
Simples | ||||||||||||||||||
Vitórias-Derrotas | 1080 - 228 (78,89%) | |||||||||||||||||
Títulos | 92 | |||||||||||||||||
Melhor ranking | Nº 1 (18 de agosto de 2008) | |||||||||||||||||
Australian Open | V (2009, 2022) | |||||||||||||||||
Roland Garros | V (2005, 2006, 2007, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2017, 2018, 2019, 2020, 2022) | |||||||||||||||||
Wimbledon | V (2008, 2010) | |||||||||||||||||
US Open | V (2010, 2013, 2017, 2019) | |||||||||||||||||
Torneios principais | ||||||||||||||||||
ATP Finals | F (2010, 2013) | |||||||||||||||||
Duplas | ||||||||||||||||||
Vitórias-Derrotas | 118–70 (48%) | |||||||||||||||||
Títulos | 11 | |||||||||||||||||
Melhor ranking | Nº 26 (8 de agosto de 2005) | |||||||||||||||||
Australian Open | 3R (2004, 2005) | |||||||||||||||||
Wimbledon | 2R (2005) | |||||||||||||||||
US Open | SF (2004) | |||||||||||||||||
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Última atualização em: 25 de dezembro de 2024. |
Rafael Nadal Parera (Manacor, 3 de junho de 1986) é um ex-tenista profissional espanhol.[1] É considerado um dos maiores tenistas de todos os tempos, junto à, Rod Laver, Novak Djokovic, Roger Federer, Pete Sampras e Andre Agassi. Foi o primeiro tenista masculino a conquistar 22 Grand Slams, porém foi ultrapassado no dia 11 de junho de 2023, após Djokovic conquistar seu 23° título vencendo Roland Garros. Já conquistou 103 títulos nível ATP, 92 dos quais foram em simples e 11 em duplas.
É considerado como um dos maiores tenistas de todos os tempos;[2][3][4] mas seu sucesso particularmente no saibro ou terra batida o fez ganhar o apelido de "rei do saibro"/"rei da terra batida", existindo um consenso entre ex-jogadores e especialistas, em considerá-lo o maior jogador de tênis da história nesta superfície,[5][6][7] superando até mesmo o sueco Björn Borg.
Primeiro tenista masculino a vencer vinte e dois títulos individuais de Grand Slam — quatorze foram em Roland Garros, dois no torneio de Wimbledon de 2008 e 2010, quatro no Open dos Estados Unidos de 2010, 2013, 2017 e 2019, e dois no Open da Austrália de 2009 e 2022. Ganhou também duas medalhas de ouro olímpicas, a primeira em simples nas Olimpíadas de 2008 em Pequim, já a segunda nas duplas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Conquistou ainda 36 títulos de torneios Masters 1000 em simples, e 3 em duplas.
Um dos quatro tenistas a conquistar no mínimo duas vezes cada um dos Grand Slams.
Foi o sétimo tenista da história a conquistar todos os quatro Grand Slams, e o mais novo na Era Open a realizar tal feito. Também é o segundo jogador masculino a completar o Golden Slam (vencer os quatro Grand Slam e também os Jogos Olímpicos), pois o primeiro foi Andre Agassi. Mas é o único tenista masculino a ter realizado o fato notável de vencer ao menos um dos torneios do Grand Slam em simples durante dez temporadas seguidas ("Década Slam"). No Grand Slam de Roland Garros, de 115 partidas que disputou, venceu 112, tendo uma porcentagem de 97.46% em vitórias no torneio, um recorde até os dias de hoje. Na Era Aberta, é o segundo tenista a conseguir ao menos dois títulos em cada Grand Slam, ao lado de Novak Djokovic.
Na final de 2022 do Roland Garros, sagrou-se campeão frente a Casper Ruud (ex-aluno da Rafa Nadal Academy e #8 do mundo aos seus 23 anos), ao fazer 6–3, 6–3 e 6–0, em 2h18min, e erguer o troféu do torneio parisiense aos 36 anos pela 14ª vez na carreira, conquistando seu 22º título de Grand Slam.
Teve uma sequência de 32 de vitórias em 2008, começando-a no Masters de Hamburgo e acabando no Masters de Cincinnati, o que incluiu títulos no Masters de Hamburgo, Open da França (edição esta em que ele não perdeu sequer um set), Queen's Club, Torneio de Wimbledon, e o Masters do Canadá. Já em 2012, ao vencer o Masters de Monte Carlo, tornou-se o único tenista a ter vencido oito edições seguidas de um torneio no nível ATP. Era o número 2 do ranking mundial atrás de Roger Federer, em um recorde de 160 semanas consecutivas antes de assumir a liderança, que teve de 18 de agosto de 2008 a 5 de julho de 2009.[8] Recuperou a primeira colocação em 7 de junho de 2010, após vencer o seu quinto título de Roland Garros.[9] Se manteve na posição até o dia 3 de julho de 2011, quando Novak Djokovic assumiu a ponta do ranking. Voltou ao topo do ranking em 14 de outubro de 2013 até meados de 2014. Depois recuperou em 2017 e posteriormente em 2019.
Também fez parte da Equipe Espanhola de Copa Davis que venceu os títulos nas temporadas de 2004, 2008, 2009, 2011 e 2019.