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Receptor (C), ou catcher, é uma posição no beisebol. O receptor agacha-se atrás da home plate e recebe a bola do arremessador. No sistema numérico usado para registrar jogadas defensivas, o receptor é apontado o número 2.
Posicionado atrás da home plate (pela regra, o receptor é o único jogador permitido a ficar no território de falta quando um arremesso é lançado),[1] o receptor pode ver o campo inteiro, e portanto está na melhor posição para dirigir e liderar os outros jogadores num lance. O receptor tipicamente chama os arremessos por meio de sinais com as mãos, e por isso necessita ter consciência tanto das mecânicas e pontos fortes do arremessador como das fraquezas do rebatedor. Além do mais, por causa da função do receptor de pegar arremessos que muitas vezes vêm em velocidades excedendo 90 milhas (144 quilômetros) por hora, o receptor usa um equipamento protetor que inclui uma máscara, protetor de peito, caneleiras e uma luva extra grossa. Como a posição necessariamente implica uma compreensão abrangente dos elementos estratégicos do jogo, o “consórcio” de receptores produz um número desproporcional de treinadores da Major League, incluindo exemplos proeminentes como Mike Scioscia, Joe Torre e Joe Girardi.
Os receptores praticamente sempre lançam com sua mão direita. Visto que a maior parte dos rebatedores são destros e assim ficam no lado esquerdo da plate, um receptor que lança com a mão esquerda muitas vezes teria de evitar esses rebatedores canhotos da maior parte de seus lançamentos detrás da plate. Assim, jogadores que lançam com a esquerda raramente jogam como receptor. Só houve 11 receptores canhotos nas ligas maiores desde 1902,[2] e Jack Clements, que jogou durante dezessete anos no fim do século 19, é o único homem na história do beisebol a jogar mais de trezentos jogos como receptor canhoto.[3] Contudo, alguns observadores, incluindo o afamado estatístico Bill James, sugeriram que a verdadeira razão de não haver nenhum receptor canhoto seja porque canhotos com um braço de lançamento forte quase sempre são convertidos em arremessadores na juventude.
As jogadas críticas de defesa do receptor, além de “gerenciar” o arremessador chamando e pegando os arremessos, incluem:
Muito pode dar errado com qualquer falha pelo receptor. Wild pitches e bolas passadas são possíveis em qualquer momento. Uma falha no bloqueio da plate ou largar a bola lançada do campo externo numa jogada na home plate significa que, uma corrida que de outra maneira poderia não ocorrer, realmente ocorra. Num lançamento para prevenir um roubo de base, um mau lançamento poderia passar o defensor interno e permitir um avanço a outra base conforme a bola vai para o campo externo.