Receptores de Dopamina são uma classe de receptores acoplados a proteína G (GPCR) que agem primariamente no Sistema Nervoso Central de forma pré-sináptica ou pós-sináptica, mas podem agir também em outros sistemas com diferentes formas de sinalização. O agonista endógeno deste receptor é a Dopamina (3-hidroxitiramina).
Receptor de Dopamina D2
Estes receptores são relacionados a quatro grandes vias dopaminérgicas originadas dos grupos neuronais A8, A9 e A10[1]. Os neurônios desses grupos fazem parte de diversas funções do Sistema Nervoso Central, que incluem: movimentos voluntários, sono, atenção, memória, aprendizado, fome, afeto e recompensa. E no Sistema Nervoso Periférico: olfato, processos retinais, regulação hormonal, função cardiovascular, regulação simpática, sistema imunológico e funções renais[2][3][4][5].
Por serem receptores com tantas funções, existem diversas patologias relacionadas a seu mal funcionamento elevando o interesse em estudos farmacológicos que abranjam esta área. Isso pode ser visto no uso de antagonistas do receptor de dopamina para tratamento de portadores de esquizofrenia pelo uso de antipsicóticos[6].