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Recife
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Município do Brasil | |
Hino | |
Lema | Ut luceat omnibus "Que a luz brilhe para todos" |
Gentílico | recifense |
Localização | |
Localização do Recife em Pernambuco | |
Localização do Recife no Brasil | |
Mapa do Recife | |
Coordenadas | 8° 03′ 14″ S, 34° 52′ 51″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | Pernambuco |
Região metropolitana | Recife |
Municípios limítrofes | Jaboatão dos Guararapes (S e O), São Lourenço da Mata (O), Camaragibe (O), Paulista (N e L) e Olinda (N e L). |
Distância até a capital | 2 220 km[1] |
História | |
Fundação | 12 de março de 1537 (487 anos) |
Administração | |
Prefeito(a) | João Henrique Campos (PSB, 2025–2028) |
Características geográficas | |
Área total [3] | 218,435 km² |
População total (Estimativa IBGE/2022[4]) | 1 488 920 hab. |
• Posição | PE: 1º; BR: 9º |
Densidade | 6 816,3 hab./km² |
Clima | tropical úmido (Am)[2] |
Altitude | 4 m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2010[5]) | 0,772 — alto |
Gini (PNUD/2010[6]) | 0,6894 |
PIB (IBGE/2021[7]) | R$ 54 970 305,431 mil |
• Posição | BR: 19.º |
PIB per capita (IBGE/2021[7]) | R$ 33 094,37 |
Sítio | www.conecta.recife.pe.gov.br (Prefeitura) www.recife.pe.leg.br (Câmara) |
Recife é um município brasileiro, capital do estado de Pernambuco, localizado na Região Nordeste do país. Com área territorial de aproximadamente 218 km², é formado por uma planície aluvial, tendo as ilhas, penínsulas e manguezais como suas principais características geográficas.[3][8] Cidade nordestina com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M), o Recife é a quarta capital brasileira na hierarquia da gestão federal, após Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, e possui o quinto aglomerado urbano mais populoso do Brasil, com 3,7 milhões de habitantes em 2022, superado apenas pelas concentrações urbanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Fortaleza[9][10] A capital pernambucana tem, num raio de 300 km, três capitais estaduais sob sua influência direta: João Pessoa (122 km), Maceió (257 km) e Natal (286 km).[11]
O Recife é a metrópole mais rica do Norte-Nordeste e sétima do Brasil, articulando, em sua região geográfica intermediária, 71 cidades, que somam um PIB de 135 bilhões de reais.[7][12][13] Já o município isoladamente detém o décimo terceiro maior PIB do país e o maior PIB per capita entre as capitais nordestinas.[7] A cidade é a nona mais populosa do país, e sua região metropolitana é a sétima do Brasil em população, além de ser a terceira área metropolitana mais densamente habitada do país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.[14] A capital pernambucana desempenha um forte papel centralizador em seu estado e região: abriga sedes de órgãos e instituições como a Sudene, a Eletrobras Chesf, o Comando Militar do Nordeste, o Cindacta III, o TRF da 5ª Região, dentre muitas outras, e o maior número de consulados estrangeiros fora do eixo Rio-São Paulo, sediando Consulados-Gerais de países como Estados Unidos, China, Alemanha, França e Reino Unido.[9][15] O município foi eleito por pesquisa da MasterCard Worldwide de 2013 como uma das 65 cidades com economia mais desenvolvida dos mercados emergentes no mundo: apenas cinco cidades brasileiras entraram na lista, tendo o Recife recebido a quarta posição, após São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e à frente de Curitiba.[16]
Mais antiga entre as capitais estaduais brasileiras, O Recife surgiu como "Ribeira de Mar dos Arrecifes dos Navios" no ano de 1537, na principal área portuária da Capitania de Pernambuco, a mais rica capitania do Brasil Colônia, conhecida em todo o mundo comercial da época graças à cultura da cana-de-açúcar e ao pau-brasil (ou pau-de-pernambuco).[17][18][19] No século XVII, a cidade foi por vinte e quatro anos a sede da colônia de Nova Holanda, que teve como um dos administradores o conde Maurício de Nassau.[17] Após a expulsão dos neerlandeses, feita na Insurreição Pernambucana, o Recife emergiu como a cidade mais importante de Pernambuco, tendo uma grande vocação comercial influenciada principalmente pelos comerciantes portugueses, os chamados "mascates".[17] A atual área metropolitana do Recife foi palco de muitos dos primeiros fatos históricos do Novo Mundo: no Cabo de Santo Agostinho ocorreu o descobrimento do Brasil pelo navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón no dia 26 de janeiro de 1500; na Ilha de Itamaracá estabeleceu-se, em 1516, o primeiro "Governador das Partes do Brasil", Pero Capico, que ali construiu o primeiro engenho de açúcar de que se tem notícia na América portuguesa.[20][21][22]
Dentre as suas muitas alcunhas atribuídas, "Veneza Brasileira" é a mais conhecida. O romancista francês Albert Camus esteve no Recife em 1949 e comparou a capital pernambucana a outra cidade italiana ao descrevê-la, em seu livro Diário de Viagem, como a "Florença dos Trópicos".[23] O Centro Histórico do Recife — em que pesem as demolições e descaracterizações — representa em conjunto com os sítios históricos de Olinda, Igarassu e dos Guararapes um dos mais valiosos patrimônios barrocos do Brasil.[17] Faz parte da Rede de Cidades Criativas da UNESCO como "Cidade da Música".[24]
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