Relacionamento aberto é a relação romântica em que os parceiros envolvidos concordam com uma forma de não-monogamia,[1] de modo que relações românticas ou sexuais com terceiros possam não ser consideradas traição ou infidelidade. Isso significa que eles concordam que uma relação íntima, sexual ou romântica com terceiros é aceito, permitido ou tolerado.[2]
O conceito tem sido reconhecido desde a década de 1970.[3]
É defendido por seus adeptos como uma alternativa ao modelo monogâmico tradicional, alternativa preocupada com os efeitos do tolhimento do desejo no indivíduo e no casal. Ainda segundo seus defensores, o uso do termo para referir-se ao ficar é inapropriado por este último ter por essência a ausência de compromissos, o que não acontece nos casamentos abertos e namoros abertos.
Sartre e Simone de Beauvoir são a mais conhecida referência neste tema. Com seu relacionamento iniciado nos idos dos anos 20 (mais precisamente em 1929), início marcado por conhecida frase de Sartre: "entre nós, trata-se de um amor necessário: convém que conheçamos também amores contingentes" (inspirada na concepção filosófica de verdade necessária e verdade contingente), tornou-se qüinquagintária, findando apenas com a morte de Sartre, em 1980.