Requiem for a Dream | |
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Pôster de divulgação | |
No Brasil | Réquiem para um Sonho |
Em Portugal | A Vida Não É um Sonho |
Estados Unidos 2000 • cor • 102 min | |
Gênero | drama psicológico |
Direção | Darren Aronofsky |
Produção | Eric Watson Palmer West |
Produção executiva | Nick Wechsler Beau Flynn Stefan Simchowitz |
Roteiro | Darren Aronofsky Hubert Selby Jr. |
Baseado em | Requiem for a Dream, de Hubert Selby Jr. |
Elenco | Ellen Burstyn Jared Leto Jennifer Connelly Marlon Wayans |
Música | Clint Mansell |
Diretor de fotografia | Matthew Libatique |
Direção de arte | Judy Rhee |
Edição | Jay Rabinowitz |
Companhia(s) produtora(s) | Thousand Words Protozoa Pictures |
Distribuição | Artisan Entertainment Europa Filmes[1] |
Lançamento | 14 de maio de 2000 (Cannes) 6 de outubro de 2000 2 de novembro de 2001[1] |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 4 500 000 |
Receita | US$ 7 390 108[2] |
Requiem for a Dream (bra: Réquiem para um Sonho[1]; prt: A Vida Não É um Sonho[3]) é um filme norte-americano, do gênero drama psicológico, lançado em 2000 e dirigido por Darren Aronofsky. Baseado na história original de mesmo nome de Hubert Selby Jr., publicada em 1978, com quem Aronofsky escreveu o roteiro, é estrelado por Ellen Burstyn, Jared Leto, Jennifer Connelly e Marlon Wayans.
O filme se estrutura a partir do entrelaçamento de quatro narrativas – Sara Goldfarb; seu filho Harry; Marion Silver, namorada de Harry; e Tyrone Love, amigo de Harry – cujo fio temático condutor consiste na perseguição por sonhos de vidas melhores e na problemática do envolvimento subjetivo dos personagens com substâncias psicoativas, constituindo relações de uso, abuso e as quatro diferentes formas de dependência de drogas. Sua estruturação também envolve a temática das quatro estações, das quais se estende por três: verão, outono e inverno, demarcando transições de tom da narrativa, que acabará por se encaminhar, de um ponto em que a esperança e otimismo se encontram presentes, a seu desfecho trágico icônico.
Aronofsky começou a conceber o filme durante o ano de 1999. A produção ficou por conta da Thousand Words juntamente com a Protozoa Pictures, e foi distribuído pela Artisan Entertainment. Com um orçamento em cerca de 4,5 milhões de dólares, o desenvolvimento da obra ocorreu durante o período de um ano em Coney Island, Brooklyn e Red Hook, em Nova Iorque. A trilha sonora do filme, composta por Clint Mansell com o quarteto de cordas do Kronos Quartet, e a harmonia pelo compositor David Lang, foi amplamente elogiada e posteriormente utilizada em vários trailers de outros filmes, incluindo O Código Da Vinci, Sunshine, Lost, The Giver, Eu Sou a Lenda, Babylon A.D. e Zathura. Uma versão da trilha foi reorquestrada para o trailer do filme O Senhor dos Anéis: As Duas Torres.
Exibido inicialmente no Festival de Cinema de Cannes em 14 de maio de 2000, seguido pelo seu lançamento em solo americano em 6 de outubro, Requiem for a Dream arrecadou mais de 3,6 milhões de dólares nos Estados Unidos e Canadá, e um total de 7,4 ao redor do mundo. Recebeu críticas positivas dos críticos cinematográficos,[4] sendo amplamente aclamado por sua "descrição realista sobre o que o vício das drogas pode trazer". É reconhecido atualmente como um clássico cult e um dos filmes mais influentes do século XXI, notabilizando-se por ter entrado na lista de diversas publicações de "os melhores do ano" ou "da década". Entrou na lista dos 400 melhores filmes segundo o Instituto Americano do Cinema em 2007, o qual também o elegeu um dos dez melhores filmes americanos do ano.[5][6] Recebeu 32 prêmios e 62 indicações ao todo, com Burstyn sendo nomeada a vários prêmios de "Melhor Atriz" por seu desempenho, incluindo ao Oscar, Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild. Aronofsky, por sua vez, recebeu elogios por sua direção e foi nomeado ao Independent Spirit de Melhor Diretor e ganhou o National Board of Review por "Reconhecimento Especial pela Excelência em Cinema".[7]