Rheinwiesenlager | |
Parte de Cercamento Temporário para Prisioneiros de Guerra | |
Alemanha Ocidental | |
Um soldado americano no campo Remagen vigiando milhares de soldados alemães capturados na região de Ruhr em abril de 1945. | |
Construído por | Exército dos Estados Unidos |
Em uso | abril de 1945 - setembro de 1945 |
Controlado por | Exército dos Estados Unidos Wehrmachtordnungstruppe |
Ocupantes | Forças inimigas desarmadas |
Eventos | 1.000.000 ~ 1.900.000 prisioneiros 3.000 ~ 1.000.000 mortes[1] |
Os Rheinwiesenlager (em português: Campos dos prados do rio Reno), foram um grupo de 19 campos construídos pelo Exército dos Estados Unidos nas zonas ocupadas pelos Aliados na Alemanha para manter os soldados alemães capturados ao final da Segunda Guerra Mundial. Oficialmente chamados de Cercamento Temporário para Prisioneiros de Guerra, mantiveram entre um e dois milhões de oficiais rendidos da Wehrmacht de abril até setembro de 1945. Os prisioneiros mantidos nos campos eram designados forças inimigas desarmadas e não prisioneiros de guerra. A decisão foi tomada em março de 1943 pelo Comandante Supremo das Forças Aliadas Dwight D. Eisenhower devido aos problemas de logística decorrentes da Convenção de Genebra de 1929. Por não classificar as tropas capturadas como prisioneiros de guerra, os problemas relativos a acomodação de tantas pessoas, de acordo com os tratados internacionais que regulam o seu tratamento foi negada.
A maioria das estimativas de mortes alemãs nesses campos varia entre 3.000 a 10.000, porém James Bacque alega que mais de 1.000.000 prisioneiros morreram. A maioria morreu devido a inanição, desidratação e exposição as condições do tempo, uma vez que nenhuma estrutura foi construída dentro do complexo.