Roland Barthes | |
---|---|
Nascimento | Roland Gérard Barthes 12 de novembro de 1915 Cherbourg |
Morte | 26 de março de 1980 (64 anos) Paris |
Sepultamento | Urt |
Cidadania | França |
Alma mater |
|
Ocupação | filósofo, crítico literário, professor universitário, semiologist, sociólogo, mitógrafo, teórico literário, ensaísta, escritor, ontologista |
Empregador(a) | Collège de France, École des hautes études en sciences sociales, Centre National de la Recherche Scientifique |
Obras destacadas | The Death of the Author, Mythologies |
Movimento estético | estruturalismo |
Causa da morte | atropelamento |
Assinatura | |
![]() | |
Roland Barthes (Cherbourg, 12 de novembro de 1915 — Paris, 26 de março de 1980) foi um escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês. [1]
Formado em Letras Clássicas em 1939 e Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris, fez parte da escola estruturalista, influenciado pelo linguista Ferdinand de Saussure. Crítico dos conceitos teóricos complexos que circularam dentro dos centros educativos franceses nos anos 1950. Entre 1952 e 1959 trabalhou no Centre national de la recherche scientifique – CNRS.[1]
Barthes usou a análise semiótica em revistas e propagandas, destacando seu conteúdo político. Dividia o processo de significação em dois momentos: denotativo e conotativo. Resumida e essencialmente, o primeiro tratava da percepção simples, superficial; e o segundo continha as mitologias, como chamava os sistemas de códigos que nos são transmitidos e são adotados como padrões. Segundo ele, esses conjuntos ideológicos eram às vezes absorvidos despercebidamente, o que possibilitava e tornava viável o uso de veículos de comunicação para a persuasão.[1]
Foi diretor de estudos da "Escola de Altos Estudos e Ciências Sociais" e professor do Collège de France é um dos principais animadores do pós-estruturalismo e da semiologia linguística e fotográfica na França.[1]