Rubens Paiva

 Nota: Se procura pelo filho deste, veja Marcelo Rubens Paiva.
Rubens Beyrodt Paiva
Rubens Paiva
Rubens Paiva
Deputado Federal por São Paulo
Período 2 de fevereiro de 1963 até 10 de abril de 1964
Legislatura 42.ª Legislatura
Dados pessoais
Nome completo Rubens Beyrodt Paiva
Nascimento 26 de dezembro de 1929
Santos, SP, Brasil
Morte c. 20 ou 22 de janeiro de 1971 (41 anos)
Rio de Janeiro, GB, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Presbiteriana Mackenzie
Cônjuge Eunice Facciolla Paiva (c.1952)[1]
Filhos(as) 5
Partido PTB (1962-1965)
Ocupação

Rubens Beyrodt Paiva (Santos, 26 de dezembro de 1929Rio de Janeiro, entre 20 e 22 de janeiro de 1971) foi um engenheiro civil e político brasileiro assassinado pela ditadura militar no Brasil.

Formado em engenharia, Rubens foi eleito deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em 1962. Após o golpe de 1964, foi cassado pelo primeiro Ato Institucional e se autoexilou; ao retornar ao Brasil, voltou a exercer a engenharia e cuidar de negócios, mas manteve contato com exilados.

Em 1971, a repressão do regime o prendeu, suspeitando de envolvimento com o guerrilheiro Carlos Lamarca. Rubens foi morto nas dependências de um quartel militar entre 20 e 22 de janeiro de 1971. Seu corpo foi enterrado e desenterrado diversas vezes por agentes da repressão até ter seus restos jogados ao mar, na costa da cidade do Rio de Janeiro, em 1973, dois anos após seu assassinato.[2]

Eunice Paiva, sua viúva, lutou durantes anos pelo reconhecimento da responsabilidade do Estado na sua morte. O caso foi um dos investigados pela Comissão Nacional da Verdade, que confirmou o assassinato de Paiva cerca de 40 anos após seu desaparecimento. Rubens é pai do escritor Marcelo Rubens Paiva, que escreveu um livro sobre sua história, posteriormente adaptado para o cinema.


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