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A russofobia é o sentimento de medo ou ódio à Rússia, aos russos, ou à cultura russa.[1][2][3]
No passado, a russofobia incluiu maus-tratos patrocinados pelo Estado e propaganda contra os russos na França[4] e na Alemanha.[5] A Alemanha Nazista, a certa altura, considerou os russos e outros eslavos uma raça inferior e "sub-humana" e exigiu seu extermínio.[6][7][8] De acordo com a ideologia nazista, milhões de civis russos e prisioneiros de guerra foram assassinados durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial.[8] A Alemanha nazista inicialmente experimentou grandes sucessos militares na conquista da União Soviética. No entanto, em 1943, a maré da guerra virou contra eles e a Alemanha Nazista entrou em colapso após a captura de Berlim pelos soviéticos. Caso a campanha nazista contra a União Soviética fosse bem-sucedida, Adolf Hitler e outros altos funcionários nazistas estavam preparados para implementar o Generalplan Ost (Plano Geral para o Leste). Esta diretiva teria ordenado o assassinato de mais de 100 milhões de russos ao lado de outros grupos étnicos que habitavam a União Soviética como parte da criação do Lebensraum.
Nos Estados Unidos, na Europa Ocidental e no Brasil, a russofobia se confundiu com o sentimento anticomunista, no período da Guerra Fria. Muitas das motivações para a participação do mundo anglo-saxão na Guerra Fria não eram fruto do anticomunismo e sim da russofobia que estava presente desde a Guerra da Crimeia.[9][10]
Hoje, existe uma variedade de clichês da cultura popular e estereótipos negativos sobre os russos, principalmente no mundo ocidental. Alguns indivíduos podem ter preconceito ou ódio contra os russos devido à história, racismo, propaganda ou estereótipos arraigados e ódio existente.[11][12] Contudo, o sentimento anti-russo seguiu em grande parte uma tendência descendente que começou em 1991 com a dissolução da União Soviética e continuou no século XXI. Esta tendência foi invertida após a invasão russa da Ucrânia em Fevereiro de 2022.[13] Após a invasão, o sentimento anti-russo registou um grande aumento global, atingindo níveis não vistos desde a época da Guerra Fria.[14]
A grande maioria dos prisioneiros de guerra, cerca de 2,8 milhões, foi morta em apenas oito meses de 1941-42, uma taxa de abate igualada (que eu saiba) apenas ao genocídio de Ruanda em 1994.