SMS Tegetthoff | |
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Operador | Marinha Austro-Húngara |
Fabricante | Stabilimento Tecnico Triestino |
Homônimo | Wilhelm von Tegetthoff |
Batimento de quilha | 24 de setembro de 1910 |
Lançamento | 21 de março de 1912 |
Comissionamento | 14 de julho de 1913 |
Descomissionamento | novembro de 1918 |
Destino | Desmontado |
Características gerais | |
Tipo de navio | Couraçado |
Classe | Tegetthoff |
Deslocamento | 21 690 t (carregado) |
Maquinário | 4 turbinas a vapor 12 caldeiras |
Comprimento | 152,18 m |
Boca | 28 m |
Calado | 8,6 m |
Propulsão | 4 hélices |
- | 27 000 cv (19 900 kW) |
Velocidade | 20,4 nós (37,8 km/h) |
Autonomia | 4 200 milhas náuticas a 10 nós (7 800 km a 19 km/h) |
Armamento | 12 canhões de 305 mm 12 canhões de 150 mm 18 canhões de 66 mm 3 canhões de 66 mm 4 tubos de torpedo de 533 mm |
Blindagem | Cinturão: 150 a 280 mm Convés: 30 a 48 mm Torres de artilharia: 60 a 280 mm Anteparas: 120 a 180 mm |
Tripulação | 1 087 |
O SMS Tegetthoff foi um couraçado operado pela Marinha Austro-Húngara e a segunda embarcação da Classe Tegetthoff, depois do SMS Viribus Unitis e seguido pelo SMS Prinz Eugen e SMS Szent István. Sua construção começou em setembro de 1910 nos estaleiros da Stabilimento Tecnico Triestino em Trieste e foi lançado ao mar em março de 1912, sendo comissionado na frota austro-húngara em julho de 1913. Era armado com uma bateria principal composta por doze canhões de 305 milímetros montados em quatro torres de artilharia triplas, possuía deslocamento carregado de mais de 21 mil toneladas e conseguia alcançar uma velocidade máxima de vinte nós (37 quilômetros por hora).
O Tegetthoff foi designado para servir na 1ª Divisão de Couraçados junto com seus três irmãos, que tinham como base o porto de Pola. Sua primeira grande ação na Primeira Guerra Mundial foi em maio de 1915, quando participou do Bombardeio de Ancona, porém teve pouco o que fazer pelo restante do conflito devido à Barragem de Otranto, que bloqueou a saída das embarcações austro-húngaras do Mar Adriático. A Marinha Austro-Húngara tentou furar o bloqueio em junho de 1918 com um grande ataque no estreito, porém ele foi rapidamente abandonado depois do Tegetthoff e Szent István terem sido atacados por lanchas torpedeiras italianas, o que resultou no naufrágio do Szent István.
O couraçado e seus irmãos permaneceram em Pola até o final da guerra. Em outubro de 1918, com a derrota da Áustria-Hungria cada vez mais iminente, o governo decidiu transferir boa parte de seus navios para o Estado dos Eslovenos, Croatas e Sérvios a fim de não serem tomados pelos Aliados. Entretanto, esta transferência não foi reconhecida pelo Armistício de Villa Giusti de novembro de 1918. O Tegetthoff acabou sendo entregue para a Itália sob os termos do Tratado de Saint-Germain-en-Laye de 1919, sendo exibido como troféu de guerra e permanecendo em Veneza até ser desmontado entre 1924 e 1925, seguindo estipulações nos termos do Tratado Naval de Washington de 1922.