Saimiri oerstedii | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
![]() Em perigo (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Saimiri oerstedii Reinhardt, 1872 | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
![]() Distribuição geográfica
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Saimiri oerstedii é uma espécie do gênero Saimiri (macacos-de-cheiro) da costa do Oceano Pacífico da Costa Rica e Panamá. É restrito ao noroeste do Panamá na fronteira com a Costa Rica, e na parte central e sul da costa do Pacífico na Costa Rica, principalmente no Parque Nacional Manuel Antonio e no Parque Nacional Corcovado.
É um pequeno macaco com as costas laranja e uma distinta máscara facial preta e branca. Possui uma dieta onívora, comendo frutos, e outros materiais vegetais, invertebrados e pequenos vertebrados. Possui muitos predadores, como rapinantes, felinos e cobras. Vive em grandes grupos que contem entre 20 e 75 indivíduos. S. oerstedii possui uma das organizações sociais mais igualitárias entre os primatas. Fêmeas não formam hierarquia de dominância, e machos só a formam durante o período de acasalamento. Elas ficam sexualmente maduras com 2,5 anos de idade, e machos entre 4 e 5 anos. As fêmeas deixam o grupo quando adultas, mas os machos podem permanecer no grupo pela vida inteira. Samiri oerstedii pode viver até 15 anos de idade.
A população da espécie vem declinando, principalmente depois da década de 1970. Este declínio é causado pelo desmatamento, caça, e captura para o comércio de animais de estimação. Existem esforços para preservar a espécie, principalmente na Costa Rica. Apesar das ameaças às populações, em 2008 a IUCN atualizou seu estado de conservação de "em perigo" para "vulnerável".