Samurai em sua armadura na década de 1860; fotografia colorida à mão por Felice Beato | |
Nomes | Coletoria, feitor, fonzador |
Tipo | Profissão |
Setor de atividade | Finanças, Administração pública |
Competências | Cobrança e administração |
Campos de trabalho | Rural |
Empregos relacionados | Superintendente |
Samurai (侍, samurai, em português "servo", masculino) ou Bushi (武士, em português "guerreiro") e Onna-bugeisha (女武芸者, , feminino), Inicialmente era um servidor civil do império e Shogunato japonês, com as funções de cobrador de impostos (coletoria) e administrador de terras (daimyō). Durante o período do Japão feudal, ganhou funções militares e virou um soldado da aristocracia imperial, no período de 930 a 1877, terminando a era como um ronin duelista (samurai desonrado) ou mestre de artes, como artesanato, pintura, ou de chá.
A coletoria era exercida exclusivamente pelo sexo masculino. O coletor, com porte robusto e semi-alfabetizado, cobrava impostos dos camponeses e estabelecia a ordem em caso de revolta.
Na época feudal, já com funções militares, o samurai seguia o código de honra denominado Bushidô (caminho do guerreiro) ,embora não haja registros historicos da regra sendo colocada em pratica no auge e posteriormente no declinio da casta, a "lei" que ensinava as principais características do samurai (semelhante ao conceito da cavalaria medieval): frugalidade, grande disciplina, lealdade, honra até a morte, habilidade com a espada katana, ea Lança Naginata, coragem extrema diante de qualquer situação.
Em 1185, Os samurais tornaram-se a classe dominante do Japão, com a fundação do Primeiro Xogunato (regime militar feudal Período Kamakura) pelo líder militar e posteriormente ditador (Shogun) Minamoto no Yoritomo, conhecido como "Xogunato Kamakura".[1] Mas em 1868, com a restauração Meiji,e na Guerra civil, os samurais perderam o poder para o imperador e declinaram rapidamente, sendo perseguidos e exterminados nove anos depois, no fim da Rebelião Satsuma.
Um samurai não ligado a um clã ou que não servia a um daimyō (senhor de terras) era chamado de rōnin (traduzido do japonês significa "homem onda"). São também samurais desempregados ou que largaram a honra e não cumpriram com o ritual do seppuku (ato de repor a honra do clã ou família). Samurai ao serviço de um han (propriedade) era chamado de Hanshi (範士) (pessoa experta de alto nível, um instrutor de instrutores).
Tal relação de suserania e vassalagem era semelhante à da Europa medieval, entre os senhores feudais e seus cavaleiros. Entretanto, o que difere o samurai de outros guerreiros da antiguidade é o modo de encarar a vida e seu peculiar código de honra e ética.
Eram chamados de Ronin (浪人) os samurai desempregados, aqueles que ainda não tinham um daimyo (senhor de terras) para servir, ou quando o senhor morria, ou quando eram destituídos do cargo - princípios básicos de lealdade do guia de cada senhor Feudal, visto que no auge do poder samurai nos seculos XVI e XVII, não havia uma regra específica para cada feudo, tornando a própria regra de um senhor diferente da do outro, os Ronin era considerado a mais profunda forma de penitência de um guerreiro, estando ele preso a uma vida desonrosa - sem um sentido para sua existência.