Selena

 Nota: Este artigo é sobre a cantora. Para outros significados, veja Selena (desambiguação).
Selena

Selena em 1995
Nome completo Selena Quintanilla Perez
Pseudônimo(s) Rainha da Música Tejana
Nascimento Selena Quintanilla
16 de abril de 1971
Lake Jackson, Texas
Morte 31 de março de 1995 (23 anos)
Corpus Christi, Texas, EUA
Causa da morte hemorragia externa e interna devido a ferimento gravíssimo com arma de fogo[1]
Nacionalidade norte-americana
Estatura 1,65 m[1]
Progenitores Mãe: Marcella Quintanilla
Pai: Abraham Quitanilla II
Parentesco AB Quintanilla (irmão)
Suzette Quitanilla (irmã)
Cônjuge Chris Perez (c. 1992–95)
Alma mater Pacific Western University
Ocupação cantora · dançarina · estilista · empresária
Período de atividade 1981–1995
Cargo Selena Etc. (proprietária e estilista)
Carreira musical
Gênero(s)
Extensão vocal soprano lírico completo[2]
Instrumento(s) vocais
Gravadora(s)
Afiliações
Website www.q-productions.com
Assinatura
Assinatura de Selena

Selena Quintanilla Perez[3] (Lake Jackson, 16 de abril de 1971Corpus Christi, 31 de março de 1995)[4] foi uma cantora, dançarina, estilista e empresária norte-americana. Referida como a "Rainha da Música Tejana", suas contribuições para a música e a moda a tornaram uma das personalidades mexicano-americanas mais celebradas de todos os tempos. Em 2020, a revista Billboard a posicionou no terceiro posto de sua lista dos "Maiores Artistas Latinos de Todos os Tempos", com base em vendas de álbuns e posições nas paradas de música latina.[5] Os meios de comunicação anglófonos se referiram a ela como a "Madonna do Tejano" por suas escolhas de roupas e presença de palco.[a] ​​Ela também está entre as artistas latinas mais influentes de todos os tempos e é creditada por catapultar o gênero tejano para o mercado mainstream.[10][11]

Sendo a filha mais nova da família Quintanilla, Selena estreou na cena musical como vocalista da banda Selena y Los Dinos, que também incluía seus irmãos. Na década de 1980, ela foi frequentemente boicotada e teve shows recusados em locais por todo o Texas devido ao fato de cantar tejano — um gênero musical popularizado por mexicanos que viviam nos Estados Unidos — até então dominado por homens. No entanto, sua popularidade cresceu depois de ganhar o troféu de Vocalista Feminina do Ano (1987) nos Tejano Music Awards, que ela venceu por nove vezes consecutivas. A artista assinou com a EMI Latin e lançou o álbum de estreia, com seu nome (1989), enquanto seu irmão se tornou seu principal produtor musical e compositor.

Selena lançou Entre a Mi Mundo (1992), que alcançou o primeiro lugar da parada de álbuns regionais mexicanos da Billboard estadunidense por oito meses consecutivos. O sucesso comercial da obra levou os críticos musicais a considerá-lo a gravação mais "inovadora" de sua carreira musical. Um de seus singles, "Como la Flor", se tornou uma de suas canções de assinatura e uma das mais populares. Seu álbum ao vivo Live! (1993) ganhou o prêmio de Melhor Álbum Mexicano/Americano nos Grammy Awards, tornando-se a primeira gravação de uma artista feminina a vencer nessa categoria. Em 1994 chegou às lojas Amor Prohibido (1994), que se tornou um dos discos latinos mais vendidos nos Estados Unidos. Seus quatro singles lançados – "Amor Prohibido", "Bidi Bidi Bom Bom", "No Me Queda Mas" e "Fotos y Recuerdos" –, lideraram a parada latina da revista Billboard. O disco foi aclamado pela crítica, com a a revista Rolling Stone o nomeando um dos 500 melhores álbuns de todos os tempos

Em 31 de março de 1995, a artista foi baleada e morta por Yolanda Saldívar, sua amiga, fã e ex-gerente de suas butiques Selena Etc.. Saldívar foi encurralada pela polícia quando tentou fugir e ameaçou se matar, mas foi convencida a se entregar. Ela foi condenada por assassinato e sentenciada à prisão perpétua com possível liberdade condicional após 30 anos. Duas semanas depois, George W. Bush, então governador do Texas, declarou 16 de abril como o Dia de Selena no estado. Dreaming of You (1995) — seu álbum crossover lançado de forma póstuma —, estreou no topo da Billboard 200; com isso, converteu-se no primeiro disco majoritariamente em espanhol a realizar esse feito. Em 1997, a Warner Bros. lançou Selena, um filme sobre sua vida e carreira, estrelado pela então desconhecida Jennifer Lopez, como Selena, catapultando-a para a fama. Em 2020, a Netflix lançou Selena: The Series, estrelado por Christian Serratos. Ao longo de sua carreira, Selena comercializou cerca de 18 milhões de gravações em todo o mundo, tornando-a uma das artistas femininas de música latina que mais venderam.[12]

  1. a b «Autópsia de Selena (página 2)» (PDF). 31 de março de 1995 
  2. [1]
  3. Pérez, Chris (2012). To Selena, With Love. [S.l.]: Celebra. p. 7. ISBN 9780451414052 
  4. «Selena biography». Biography. Consultado em 23 de janeiro de 2012 
  5. Ramirez, Sonia (26 de outubro de 2020). «Selena comes in at No. 3 on Billboard's». Chron (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  6. Martin, Dale (16 de julho de 1999). «Selena Album Goes Mainstream». The Victoria Advocate (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  7. «Grammy-Winning Singer Selena Killed in Shooting at Texas Motel». The New York Times (em inglês). Abril de 1995 
  8. «Selena Murder Trial Begins Monday». MTV News (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  9. Palomares, Sugey. «Hispanic Icons: Selena». Rhapsody.com (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  10. Flores, Daniel. «Selena's Legacy: Queen of Tejano still reigns». Valley Star News (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  11. «The 30 Most Influential Latin Artists of All-Time». Billboard.com (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  12. Navarro, Heather (31 de março de 2020). «Selena Remembered 25 Years After Death». NBC Los Angeles (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 


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