Serapeu de Alexandria | |
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Tipo | Serapeu, templo, templo romano |
Inauguração | Erro de expressão: caractere "[" não reconhecido |
Dissolução | 391 |
Geografia | |
Coordenadas | |
Localização | Alexandria - Egito |
O Serapeu de Alexandria, no Egito Ptolemaico, era um templo construído por Ptolomeu III (r. 246–222 a.C.) e dedicado a Serápis, protetor de Alexandria. Em todos os relatos que nos chegaram, o Serapeu era o maior e o mais belo de todos os templos do quarteirão grego da cidade. Além da imagem do deus, o recinto do templo abrigava uma parte da coleção da grande Biblioteca de Alexandria.[1][2] O geógrafo Estrabão conta que ele ficava na zona oeste da cidade e atualmente nada resta dele acima da terra.
“ | O Serapeu, esplêndido a ponto de as palavras apenas lhe diminuírem a beleza, tem espaços salas flanqueadas por colunas cheias com tantas estátuas que parecem vivas e uma multitude de outras obras de arte que nada, com exceção do Capitólio, que atesta a venerável eternidade de Roma, pode ser considerado tão ambicioso no mundo inteiro. | ” |
— Amiano Marcelino, Res Gestae, XXII, 16.
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Escavações no local onde está a Coluna de Diocleciano, em 1944, revelaram os depósitos fundacionais do Serapeu, dois conjuntos de dez placas, de ouro, prata, bronze, faiança, lama seca ao sol do Nilo e mais cinco de vidro opaco.[3] A inscrição dedicatória de Ptolomeu III, em língua grega e em hieróglifos, está em todas elas; evidências sugerem que Parmenisco foi nomeado arquiteto principal.[4] Os depósitos de um templo dedicado a Harpócrates, do reinado de Ptolomeu IV, também foi encontrado dentro do perímetro demarcado pelos muros.[5]
As galerias subterrâneas abaixo do templo eram provavelmente o local onde se realizavam os mistérios de Serápis. Em 1895, uma estátua de diorito negro representando Serápis em sua encarnação como o touro Ápis, com o disco do sol entre seus chifres, foi encontrada no local e uma inscrição indica ser da época do imperador Adriano (r. 117–138)