Um silogismo (do grego antigo συλλογισμός, transl. syllogismós, 'conexão de ideias', 'raciocínio', composto pelos termos σύν, transl. syn, 'com', e λογισμός, 'cálculo' e, por extensão, 'raciocínio', pelo latim syllogismus,i ) é um termo filosófico com o qual Aristóteles designou a conclusão deduzida de premissas, a argumentação lógica perfeita.
Na forma clássica é um argumento dedutivo constituído de três proposições declarativas (duas premissas e uma conclusão) que se conectam de tal modo que, a partir das duas primeiras (as premissas), é possível deduzir uma conclusão. A teoria do silogismo foi exposta por Aristóteles nos Analíticos anteriores.
Num exemplo dado pelo próprio Aristóteles: Sabendo que todos os homens são mortais (premissa maior) e que Sócrates é um homem (premissa menor), nós podemos concluir que Sócrates é mortal. Argumentos silogísticos geralmente são representados em um texto de três linhas:
Todos os homens são mortais.
Sócrates é um homem.
Logo, Sócrates é mortal.[1]
Na antiguidade, duas teorias silogísticas rivais existiram: silogismo Aristotélico e Estoico[2]. Da Idade Média em diante, silogismo categórico e silogismo eram geralmente usados de forma intercambiável. Este artigo foca mais no uso histórico. O silogismo esteve no centro do raciocínio dedutivo, onde fatos são determinados ao combinar declarações existentes, em contraste ao raciocínio indutivo em que fatos são determinados através de repetidas observações.
No contexto acadêmico, o silogismo foi suplantado pela lógica de primeira ordem seguindo o trabalho de Gottlob Frege, particularmente seu Begriffsschrift. Porém, silogismos ainda são úteis em algumas circunstâncias, e para introduzir o público geral à lógica.[3][4]