Soneto 2
|
When forty winters shall besiege thy brow,
And dig deep trenches in thy beauty's field,
Thy youth's proud livery, so gazed on now,
Will be a tatter'd weed, of small worth held:
Then being ask'd where all thy beauty lies,
Where all the treasure of thy lusty days,
To say, within thine own deep-sunken eyes,
Were an all-eating shame and thriftless praise.
How much more praise deserved thy beauty's use,
If thou couldst answer 'This fair child of mine
Shall sum my count and make my old excuse,'
Proving his beauty by succession thine!
This were to be new made when thou art old,
And see thy blood warm when thou feel'st it cold.
|
–William Shakespeare
|
Soneto 2 é um dos 154 sonetos escritos por William Shakespeare.
A crítica o considera um dos sonetos shakespearianos sobre a procriação e a observação da destruição do tempo e da beleza, incitando o destinatário do poema, um(a) jovem, a ter um filho.
O poeta, em seu olhar de antagônicos, como observa José Arantes Júnior,[1] olha para o tempo em que o jovem teria envelhecido, e usa sua observação como um argumento para ter um filho que irá replicar seu pai e preservar sua beleza. A imagem do envelhecimento, em que quarenta invernos correspondem aos sulcos e linhas que marcarão a testa do jovem no envelhecimento.[2]
- ↑ Shakespeare, William - Sonetos completos de William Shakespeare. Tradução de José Arantes Júnior. - São Paulo: Ed. do Autor, 2007.
- ↑ «Sonnet 2». Shakespeare's Sonnet (em inglês). Consultado em 8 de fevereiro de 2025