Soyuz 7K-OK (Zond) | |
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A Soyuz 7K-OK. | |
Origem | |
País | ![]() |
Fabricante | S.P. Korolev RSC Energia |
Operação | |
Levar três as tronautas em órbita ou transporte para estações espaciais | |
Tipo de missão | |
Versão específica para transporte espacial | |
Características físicas | |
Altura | 7,95 m |
Diâmetro | 2,72 m |
Volume | 9 m3 |
Massa | 6.560 kg |
A Soyuz 7K-OK, foi a primeira geração de espaçonaves Soyuz efetivamente produzida. Projetada especificamente para transporte de pessoal para estações espaciais soviéticas, ou voos orbitais.[1][2]
A primeira fatalidade do programa Soyuz, ocorreu com essa espaçonave, na missão Soyuz 1 em 1967, quando devido a uma falha no paraquedas, o seu único tripulante foi morto. Ela também ficou conhecida por ter sido usada no primeiro acoplamento não tripulada totalmente automatizada nas missões: Kosmos 186 e Kosmos 188 também em 1967.[1][2]
Foi esse modelo de espaçonave que realizou também o primeiro acoplamento entre espaçonaves tripuladas, nas missões Soyuz 4 e Soyuz 5, além do voo de maior duração envolvendo uma única espaçonave, na missão Soyuz 9 em 1970.[1][2]
Algumas das características desse modelo eram: seus painéis solares que não ficavam completamente estendidos, e o uso de antenas do sistema Igla de aproximação por radio telemetria, com suas antenas características, e também um sistema de acoplamento básico, conhecido em inglês como "probe and drogue", que é um artefato de encaixe em formato de funil. Nesse modelo, não havia uma escotilha, portanto, depois de acopladas, a transferência de tripulantes se dava através de uma atividade extraveicular.[1][2]
Esse sistema de acoplamento "probe and drogue", deu origem a um outro com escotilha acoplada, usado na Soyuz 7K-OKS, e que devidamente atualizado, continua em uso até os dias de hoje na ISS.[1][2]
Precedido por Complexo Lunar |
Naves das Missões Soyuz 1966 – 1970 |
Sucedido por Soyuz 7K-OKS |