Marie-Henri Beyle | |
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Nascimento | Marie-Henri Beyle 23 de janeiro de 1783 Grenoble, França |
Morte | 23 de março de 1842 (59 anos) Paris, França |
Sepultamento | Cemitério de Montmartre |
Nacionalidade | Francês |
Cidadania | França |
Progenitores | Querubim Beyle (pai) Henriette Gagnon (mãe) Pauline Beyle (irmã) |
Irmão(ã)(s) | Pauline Beyle |
Ocupação | Escritor e Redator (Journal de Paris, The New Monthly Magazine, London Magazine) |
Distinções | Ordem Nacional da Legião de Honra |
Gênero literário | Romance psicológico |
Movimento literário | Romantismo Realismo |
Obras destacadas | O Vermelho e o Negro A Cartuxa de Parma |
Movimento estético | realismo literário, romantismo |
Religião | ateísmo |
Causa da morte | acidente vascular cerebral |
Assinatura | |
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Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal (Grenoble, 23 de janeiro de 1783 — Paris, 23 de março de 1842) foi um escritor francês. Seus romances de formação O Vermelho e o Negro (1830), A Cartuxa de Parma (1839) e o inacabado Lucien Leuwen fizeram dele, ao lado de Flaubert, Victor Hugo, Balzac e Zola, um dos grandes romancistas franceses do século XIX.[1]
Em seus romances, Stendhal aborda jovens com aspirações românticas de vitalidade, força de sentimento e sonhos de glória.[2][3] Seus romances foram classificados como psicológicos na medida em que mostra personagens em constante conflitos entre suas verdadeiras intenções e as máscaras sociais necessárias para alcançar seus objetivos. Esse conflito surge a partir de descrições críticas das convenções sociais burguesas da época e o desprezo que seus personagens sentem por essas convenções, bem como a necessidade de adaptar-se a esse contexto.[4]
O estilo de Stendhal é classificado como realista pois transmite a impressão direta de seus personagens sobre o que está sendo vivido no momento da narrativa. Stendhal criou um estilo curto, seco, conciso e com uma cadência irregular que se aproxima do imediatismo da linguagem falada.[5][6]