Steve King | |
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Membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos por Iowa | |
Período | 3 de janeiro de 2003 – 3 de janeiro de 2021 |
Antecessor(a) | Tom Latham |
Sucessor(a) | Randy Feenstra |
Membro do Senado estadual de Iowa pelo 6º Distrito | |
Período | 13 de janeiro de 1997 – 2 de janeiro de 2003 |
Antecessor(a) | Wayne Bennett |
Sucessor(a) | Thurman Gaskill |
Dados pessoais | |
Nome completo | Steven Arnold King |
Nascimento | 9 de outubro de 1966 (58 anos) Storm Lake, Iowa Estados Unidos |
Alma mater | Universidade Estadual do Noroeste do Missouri |
Cônjuge | Marilyn King (c. 1972) |
Filhos(as) | 3 |
Partido | Republicano |
Religião | Cristianismo |
Steven Arnold King (28 de maio de 1949) é um politico e empresário americano que serviu como membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pelo estado de Iowa de 2003 a 2021, representando primeiro o 5º distrito e depois o 4º distrito. Ele é filiado ao Partido Republicano.
King trabalhou por anos na sua empresa de terraplenagem, antes de, em 1997, se juntar ao senado estadual de Iowa. Em 2003 se elegeu para a câmara baixa do Congresso. De posições majoritariamente conservadoras, é conhecido por sua dura postura contraria a imigração e ao multiculturalismo, com um longo histórico de retórica que muitos consideram como preconceituosa e racista.[1] King já falou positivamente sobre ideais de supremacia branca,[2][3][4][5][6][7] especialmente contra judeus,[8] afro-americanos,[9] latino-americanos e imigrantes em geral,[7][10][11] e apoiou políticos populistas e de extrema-direita conhecidos por preferirem frases consideradas racistas e islamofobicas.[12]
Durante boa parte do seu serviço no Congresso, políticos e membros do Partido Republicano normalmente ficavam calados e não repudiavam, publicamente, sua retórica e normalmente buscavam seu apoio, devido a sua popularidade com o eleitorado conservador de Iowa.[1][13] Contudo, pouco antes das eleições parlamentares de 2018, o Comitê do Congresso Republicano Nacional retirou seu apoio financeiro a campanha de reeleição de King.[14] Em janeiro de 2019, em uma entrevista, Steve King questionou o porque dos termos "nacionalista branco" e "supremacista branco" serem considerados ofensivos. Suas declarações causaram furor no meio político e condenações veementes de ambos os lados do espectro político. Como resposta, o Comitê do Partido Republicano removeu King de todos os comitês para 2019.[15] Em 2020, ele não conseguiu se reeleger.[16]
A Liga Antidifamação, uma organização que combate o antissemitismo e outras formas de preconceito, o repudiou e pediu para que ele fosse censurado.[8] O The Washington Post descreveu King como o "Congressista mais afiliado com nacionalismo branco" nos Estados Unidos.[17]