Telenovela brasileira | |
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Origem | |
Década de 1950 | |
Períodos de lançamentos | |
Gêneros | |
Ação, Aventura, Comédia, Drama, Esportes, Fantasia, Histórico, Sci-fi, Suspense |
A telenovela brasileira é a forma de teledramaturgia mais popular no Brasil, com sua produção e exibição de no pais remontando à década de 50. Sua Vida Me Pertence, escrita e dirigida por Walter Forster, e exibida pela extinta TV Tupi São Paulo entre 21 de dezembro de 1951 até 15 de fevereiro de 1952, foi a primeira telenovela, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.[1][2]
Conforme Keske & Scherer (2013), desde meados da década de 1970, as telenovelas detêm o “status de produto mais rentável da indústria cultural brasileira”.[3]
As telenovelas são costumeiramente tratadas como "obras abertas", em razão de seu enredo poder ser alterado para ir ao encontro das reações do público que a consome. Veiculadas nas redes nacionais de televisão, em sua maioria de sinal aberto, as telenovelas brasileiras costumam ter seus direitos de exibição vendidos para diversos outros países. Voltadas inicialmente ao entretenimento, algumas novelas também já discutiram polêmicas e questões de responsabilidade social em suas histórias. A telenovela Explode Coração, escrita por Glória Perez e exibida pela TV Globo em 1995, por exemplo, abordou o desaparecimento de crianças,[4] e Chamas da Vida, escrita por Cristianne Fridman e exibida pela Record entre meados de 2008 e o início de 2009, abordou a questão da pedofilia.[5]
As novelas brasileiras são os programas mais vistos por todos os segmentos de sexo e faixas etárias. Ranking feito pelo IBOPE, mostra que o gênero mais visto por homens na televisão aberta, em todo o país, por exemplo, são as telenovelas. A audiência das novelas entre mulheres, no entanto, é quase o dobro do que entre homens. Entre as crianças, os folhetins têm mais do que o dobro da audiência dos programas infantis.[6]
Uma pesquisa feita pelo IBOPE publicada em outubro de 2015, apontou que as telenovelas ainda são as atrações preferidas dos latino-americanos na televisão. O estudo mostra o gênero é o preferido entre o público no Brasil, Panamá, Uruguai e Paraguai, o instituto tomou como base para a pesquisa, seus dados de audiência aferidos em 11 países da América Latina, com um universo de 135,5 milhões de espectadores.[7]