A Anatomia do Fascismo[1] é um livro de Robert O. Paxton, de 2004 publicado por Alfred A. Knopf.
Em uma época em que as pessoas usavam o termo livremente, Paxton procurou estabelecer uma definição mais concisa de fascismo.[2] O autor argumenta que o fascismo só se enraizou em países que tinham sociedades mais disfuncionais, e que suas elites conservadoras optaram por permitir que formassem coalizões com os fascistas.[3] Paxton examina a Itália fascista e a Alemanha nazista em detalhes, e ele argumenta que ambos tinham semelhança nessa coalizão, mas o Partido Nazista se tornou mais importante na Alemanha, enquanto o partido não ofuscou o aparato estatal na Itália.[4]
Paxton argumenta que os paises islâmicos não se encaixam na definição de um movimento fascista.[5]
A obra possui um ensaio destinado a documentar informações bibliográficas. Philip Gordon e Stanley Hoffman, do Foreign Affairs, escreveram que este ensaio "orientará acadêmicos e estudantes de pós-graduação para os próximos anos".[2]