The Guardian | |
---|---|
Capa do The Guardian de 6 de junho de 2014 | |
Periodicidade | Diário |
Formato | Berlinense |
Sede | Kings Place, 90 York Way, Londres N1 9GU |
Fundação | 1821 (204 anos) |
Fundador(es) | John Edward Taylor |
Editor | Katherine Viner |
Circulação | Reino Unido |
The Guardian é um jornal diário nacional britânico independente,[1] conhecido, até 1959, como Manchester Guardian. Junto com seus jornais irmãos, The Guardian Weekly e The Observer, o Guardian faz parte do Guardian Media Group, propriedade do The Scott Trust Limited. A fundação foi criada em 1936 "para garantir a independência financeira e editorial do The Guardian em perpetuidade e salvaguardar a liberdade jornalística e os valores liberais do jornal livres de interferência comercial ou política". O Scott Trust tornou-se uma sociedade anônima em 2008, com uma constituição para manter as mesmas proteções ao Guardian. Os lucros são reinvestidos em jornalismo e não para o benefício de um proprietário ou de acionistas.[2]
O The Guardian é editado por Katharine Viner, que sucedeu Alan Rusbridger em 2015.[3][4] O jornal tem uma edição on-line do Reino Unido, bem como dois sites internacionais, Guardian Australia e Guardian USA. Em agosto de 2013, a edição impressa do The Guardian tinha uma circulação média diária de 189 mil exemplares, atrás The Daily Telegraph e The Times, e à frente do The Independent.[5] A edição online do jornal era a quinta mais lida no mundo em outubro de 2014, com mais de 42,6 milhões leitores.[6] No Reino Unido, a sua impressão combinada com as edições on-line chegam a quase 9 milhões de leitores.[7]
Entre os furos mais notáveis do jornal, estão o escândalo de escutas telefônicas envolvendo a News International, uma subsidiária da News Corporation, em 2011.[8] A empresa publicava o jornal News of the World, que era um dos maiores jornais de circulação no mundo e foi fechado por conta das investigações.[9] O jornal também divulgou notícia da coleção secreta de registros telefônicos da Verizon realizada pela administração de Barack Obama em junho de 2013[10] e, posteriormente, revelou a existência do programa de vigilância PRISM depois que foi vazado para o jornal pelo denunciante Edward Snowden da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos.[11]
O The Guardian também foi nomeado o "Jornal do Ano" no British Press Awards de 2014 pela revelação sobre a vigilância do governo estadunidense.[12] O jornal ainda é ocasionalmente referido pelo seu apelido The Grauniad, dado originalmente pela frequência dos seus erros de digitação.[13]