The Hardy Boys

 Nota: Não confundir com Hardy Boyz.

The Hardy Boys é como são chamados os irmãos adolescentes detetives amadores Frank e Joe Hardy, personagens fictícios americanos de histórias de mistério que apareceram em várias séries de livros para crianças e adolescentes. Foram criados por Edward Stratemeyer, fundador do Stratemeyer Syndicate, editora que contou com livros escritos sob encomenda por "autores fantasmas" durante vários anos. Os livros dos Hardy Boys foram escritos sob o "pseudônimo coletivo" de Franklin W. Dixon.

Os Hardy Boys surgiram em 1927. A partir de 1959, os livros foram grandemente revisados, principalmente para eliminar trechos e personagens racistas. Também passaram a ser escritos num estilo mais simples, buscando competir com a televisão. Alguns críticos perceberam que os Hardy Boys mudaram, tornando-se mais respeitadores da lei, "agentes das classes adultas abastadas"[1] ao invés de ajudarem os pobres. Uma nova série dos Hardy Boys, "the Hardy Boys Casefiles", foi lançada nos anos de 1980, com muitos assassinatos, violência e espionagem internacional. A série original terminou em 2005. Outra série, Undercover Brothers, foi lançada no mesmo ano. Trazia versões atualizadas dos antigos personagens, com as aventuras narradas em primeira pessoa.

Mesmo com essas mudanças, os personagens continuaram populares em vários lugares. Os livros vendiam milhões de exemplares por ano.[2] Várias tiragens adicionais são publicadas anualmente, com tradução para mais de 25 idiomas. No Brasil a série foi lançada em 1972, publicada pela Editora Abril na "Coleção Jovens Detetives". O primeiro volume, "O tesouro da torre", teve ilustrações de Nico Rosso.

Os Hardy Boys apareceram ainda em jogos de computador e cinco programas de televisão. Foram usados como propaganda de mochilas e jeans. Criticos tentaram explicar a longevidade dos personagens: alguns diziam que eles representavam os ideais americanos de masculinidade,[3] ou mostravam o paradoxo de pais poderosos mas ineptos,[4] ou ainda a possibilidade de triunfo do bem sobre o mal.[5]

  1. Westfahl (2000), 34.
  2. Kirkpatrick (2001).
  3. Wood (2002)
  4. Morris (1997)
  5. Kismaric and Heiferman (1997), 130

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