The Kinks | |
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Formação original em 1965. A partir da esquerda: Pete Quaife, Dave Davies, Ray Davies, Mick Avory | |
Informações gerais | |
Origem | Londres, Inglaterra |
País | Reino Unido |
Gênero(s) | Rock, pop |
Período em atividade | 1964–1996 |
Gravadora(s) | |
Afiliação(ões) |
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Ex-integrantes | Ray Davies Dave Davies Mick Avory Pete Quaife John Dalton John Gosling Andy Pyle Gordon John Edwards[1] Jim Rodford Ian Gibbons Bob Henrit Mark Haley[2] |
Página oficial | www |
The Kinks foi uma banda de rock britânica formada em Londres em 1964 pelos irmãos Ray e Dave Davies. Ela é considerada uma das bandas de rock mais influentes da década de 1960.[3][4] A banda surgiu durante o auge do rhythm and blues britânico e do Merseybeat, e fez parte da Invasão Britânica dos Estados Unidos por pouco tempo até a sua proibição de turnês pelo país em 1965 (como resultado de brigas constantes entre os irmãos). Seu terceiro single, "You Really Got Me",[4][5] se tornou um sucesso internacional, liderando as paradas no Reino Unido e alcançando o Top 10 nos Estados Unidos.[6] Sua música foi influenciada por uma ampla variedade de gêneros, incluindo rhythm and blues, music hall britânica, folk e country. Eles ganharam uma reputação por refletir a cultura e o estilo de vida britânicos, alimentados pelo estilo de escrita observacional e espirituoso de Ray Davies,[4] e são considerados um dos grupos mais influentes do período.[3][5][7]
Os primeiros trabalhos incluíram álbuns como Face to Face (1966), Something Else (1967), The Kinks Are the Village Green Preservation Society (1968), Arthur (Or the Decline and Fall of the British Empire) (1969), Lola Versus Powerman and the Moneygoround, Part One (1970), Muswell Hillbillies (1971), além de seus singles acompanhantes. Após um período de hiato em meados da década de 1970, a banda experimentou um renascimento durante o final da década e o início dos anos 1980 com seus álbuns Sleepwalker (1977), Misfits (1978), Low Budget (1979), Give the People What They Want (1981) e State of Confusion (1983). Além disso, grupos como Van Halen, The Jam, The Knack, The Pretenders e The Fall regravaram suas canções, ajudando a aumentar as vendas de discos dos Kinks. Na década de 1990, artistas do Britpop como Blur e Oasis citaram a banda como uma grande influência.[3]
Ray Davies (vocal, guitarra rítmica) e Dave Davies (guitarra, vocal) permaneceram membros durante os 32 anos de existência da banda. O membro que mais permaneceu, Mick Avory (bateria e percussão), foi substituído por Bob Henrit em 1984. O baixista original Pete Quaife foi substituído por John Dalton em 1969, e Dalton foi substituído por Jim Rodford em 1978. O tecladista de estúdio Nicky Hopkins acompanhou a banda em muitas de suas gravações em meados dos anos 1960. Em 1969, a banda se tornou um quinteto quando o tecladista John Gosling se juntou a eles, sendo substituído por Ian Gibbons em 1979, que permaneceu na banda até que se separassem em 1996 como resultado do fracasso comercial de seus últimos álbuns e da tensão criativa entre os irmãos Davies.[8]
Os Kinks tiveram cinco singles no Top 10 na parada da Billboard nos Estados Unidos. Nove de seus álbuns chegaram no Top 40.[9] No Reino Unido, os Kinks tiveram dezessete singles no Top 20 e cinco álbuns no Top 10.[10] Quatro de seus álbuns foram certificados em ouro pela Recording Industry Association of America e a banda vendeu mais de cinquenta milhões de discos em todo o mundo. Entre inúmeras honrarias, eles receberam o Ivor Novello Award por "serviço excepcional à música britânica".[11] Em 1990, os quatro membros originais do Kinks foram introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame,[4][5] bem como no UK Hall of Fame em novembro de 2005. Em 2018, após anos descartando uma reunião, Ray e Dave Davies anunciaram que estavam trabalhando para reformar os Kinks.[12][13] Contudo, pouco ou nenhum progresso foi feito nesse sentido, e Avory confirmou em 2023 que a reunião não ocorreria por falta de acordo entre os irmãos.[14]